Marcelinho diz que disseminação de ‘fake news’ perdeu controle e ameaça democracia


Estimular violência e atos antidemocráticos, difundir notícias falsas (fake news), ódio, mentiras e calúnias foram tidos pelo deputado estadual Marcelinho Veiga (PSB) como problemas que ameaçam diretamente a democracia brasileira. Nesta terça-feira (30), após mais uma enxurrada de ‘fakes’ para atacar o governador Rui Costa (PT) sobre a ação policial que resultou na morte de um soldado em Salvador, o parlamentar voltou a cobrar medidas urgentes. A narrativa que tentam emplacar é a que o policial estaria se rebelando contra o ‘lockdown’. Políticos com mandatos e ligados ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) são apontados como disseminadores desse enredo.

“Querem atribuir a morte do policial que surtou ao governo baiano. Estão cometendo um crime atrás do outro. Até agentes políticos estão espalhando mentiras, tentando derrubar mandatos democraticamente eleitos, investem em manipulação para atacar a ordem pública e são ligados ao Palácio do Planalto. Precisamos retomar o controle e cobrar das autoridades providências urgentes contra esses crimes. Chegamos ao ápice do absurdo com a politização da morte de um trabalhador para questionar medidas de segurança sanitária que seu grupo político não concorda. Não podemos considerar isso normal”, reforça o parlamentar, que é o segundo vice-presidente da Assembleia Legislativa (Alba).

Na última segunda-feira (29), 16 governadores de diferentes regiões do país emitiram uma carta pública onde cobraram medidas e apontaram para a tentativa de incitação a crimes por políticos ligados ao presidente da República. As deputadas federais Bia Kicis (PSL-DF) e Carla Zambelli (PSL-SP) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), divulgaram inúmeras informações falsas após a morte do soldado PM Wesley Soares Góes. No surto, Góes efetuou diversos disparos com arma de grosso calibre, em frente ao Farol da Barra, em Salvador, contra guarnições policiais e acabou sendo neutralizado e morreu no Hospital Geral do Estado (HGE).

Por: Vitor Fernandes.

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