Irrigação de Paulo Afonso tem terras regularizadas pelo Governo.

O secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, assinou na noite de segunda-feira (26) as escrituras públicas de titularidade de terras, legalizando a situação da área do Projeto de Irrigação de Paulo Afonso, que engloba 736 hectares. A cerimônia contou com aparticipação de Marcello Nunes, superintendente de Irrigação da Seagri, e, entre outros, do gerente do distrito de irrigação de Paulo Afonso, Arquimedes Farias.

Na oportunidade, Eduardo Salles destacou a importância da lavratura das escrituras, que legalizará a titularidade da área para o Estado, que, posteriormente, fará um termo de cessão do uso da terra para os agricultores. Este ato juridicamente tem o nome de escritura pública de concessão do direito real de uso e regulariza a situação de 58 famílias instaladas na área do projeto.

Além da regularização, o projeto de irrigação de Paulo Afonso vem sendo ampliado para atender, com pontos de água pressurizados, aproximadamente 200 famílias de agricultores irrigantes instalados na área, informou Marcello Nunes. Para ele, a ação é um passo importante para o desenvolvimento do projeto.

Abastecimento regularizado

A Seagri já concluiu as obras de automatização da partida e parada das bombas do Projeto de Irrigação Paulo Afonso, promovendo a regularização do fornecimento de água aos irrigantes, com eficiência e economia na operação do projeto e beneficiando 180 famílias de agricultores, num investimento da ordem de R$ 107 mil.

A fonte hídrica do projeto é o rio São Francisco e a água é captada diretamente da Barragem Paulo Afonso IV (PA-IV) e distribuída aos produtores, após passar por duas estações de bombeamento. Segundo Nunes, desde a sua inauguração, em 2002, a partida e a parada das bombas eram feitas manualmente, o que podia levar à falha humana, além de elevar os custos com energia e inviabilizar a operação aos domingos.

Os pequenos produtores do projeto receberam gratuitamente do Governo do Estado os equipamentos de irrigação, o que possibilitou o desenvolvimento de diversos tipos de cultura, melhorando a qualidade de vida, gerando emprego, renda, segurança alimentar e desenvolvimento para a região. (Ascom/BA)

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