O resultado surge em meio a um calendário cheio de inaugurações e anúncios, novas escolas em tempo integral, investimentos robustos na saúde, como o hospital regional de Serrinha, e modernização de equipamentos culturais, com destaque para a reforma milionária do Teatro Castro Alves. São ações que, longe de ficarem restritas aos releases oficiais, têm se tornado pauta espontânea nas conversas do cidadão comum.
Analistas políticos apontam que o governador vem apostando
numa equação simples e eficaz, presença constante no interior, diálogo direto
com comunidades e uma comunicação menos sisuda, que mistura linguagem popular
com dados concretos de gestão. “Jerônimo não aparece só para cortar fita. Ele
senta, escuta e responde. Isso cria identificação”, avalia o cientista político
José Nogueira.
Enquanto isso, a oposição tenta construir críticas
consistentes, mas enfrenta o dilema de atacar políticas que, na prática,
atendem a demandas históricas da população. No jogo político, isso significa
que cada nova obra ou projeto de Jerônimo não é apenas uma entrega
administrativa, mas também um lance calculado no tabuleiro eleitoral de 2026.
A alta aprovação não é só número de pesquisa, é munição
simbólica. Para o governo, significa força para avançar pautas estratégicas na
Assembleia Legislativa. Para o eleitorado, traduz-se na percepção de que, ao
menos por ora, há mais motivos para aplaudir do que para reclamar.
No atual cenário, a imagem do governador combina duas
virtudes raras na política recente, a de gestor presente e a de articulador
eficiente. E, pelo que indicam as ruas e os gráficos, a tendência é que essa
maré positiva ainda renda muitos capítulos quentes no noticiário político da
Bahia.
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