Fórum de Cultura de Paulo Afonso aconteceu hoje e continuará amanhã, 19

A prefeitura de Paulo Afonso através da Secretaria de Cultura e do Esporte, realizou hoje, 18, e continuará amanhã na Escola João Bosco, o Fórum de Cultura que servirá para consulta sobre a Lei de incentivo Paulo Gustavo e eleições de novos membros ao Conselho de Cultura Municipal.

Apresentado pelo Superintendente de Cultura da cidade, Rogério Xavier, o encontro contou com as presenças na mesa de trabalho do secretário de Cultura e Esportes, Dernival Oliveira, do representante Territorial de Cultura de Itaparica Alex Charles, da vereadora Evinha Oliveira, do advogado e consultor de articulação do conselho municipal de cultura, Lúcio Flávio e o cantor e compositor, Oscar Silva.

As políticas culturais desempenham um papel fundamental no desenvolvimento e preservação da diversidade cultural de uma sociedade. Ao promoverem o acesso à cultura, estimularem a expressão artística e protegerem o patrimônio cultural, essas políticas contribuem para a construção de identidades, o fortalecimento da coesão social e o enriquecimento da vida cultural. No entanto, para que essas políticas sejam efetivas e atendam às necessidades e expectativas da população, é essencial haver uma participação ativa da sociedade civil.

 

Representatividade e diversidade:

A sociedade civil é composta por uma ampla variedade de grupos e indivíduos que possuem diferentes interesses, perspectivas e experiências culturais. Ao envolver a sociedade civil na formulação de políticas culturais, é possível garantir a representatividade desses grupos e promover uma abordagem inclusiva que reflita a diversidade cultural de uma nação. A participação da sociedade civil assegura que as políticas sejam construídas considerando as necessidades e demandas de diferentes comunidades, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa.

Mesmo que a participação da sociedade civil de Paulo Afonso tenha sido representativa hoje no Fórum, o que se espera daqueles que produzem, criam, e legislam o setor cultural e que não sobrem do município as soluções como se, em um passe de mágica, tudo fosse acontecer. É bem verdade que os mágicos conseguem através da ilusão realizar feitos inimagináveis, mas no mundo real é só com a participação de todos que as coisas acontecem.

Dernival lembrou em sua fala que é muito cobrado pela classe artística e que “não é fácil trabalhar com cultura, trabalhar com pessoas”. Isto porque as cobranças são muitas e a participação para resolver os problemas não acontecem na mesma quantidade que as cobranças.

Ele ainda lembrou dos investimentos feitos pela secretaria para a área da cultura municipal. Disse que os artistas locais serão contemplados na programação de São João deste ano, que haverá edital para o setor de Quadrilhas Juninas e que investimentos acontecerão durante todo o ano através das programações fixas como a Copa Vela e o Natal.

Mas há dilemas difíceis de serem administrados se a classe artística não participar diretamente para as soluções, e que não depende de quem esteve, está ou venha a estar conduzindo os trabalhos da cultura municipal. Um deles são os artistas e bandas de ocasião. São aqueles que conhecidos como “camaleões”. Mudam de ritmo conforme a data e o período dos eventos. E isto é um grande problema que precisa ser solucionado. Há também os que em rádios e redes sociais fazem críticas e cobram muito, mas na hora que acontece um Fórum para discutir a Cultura Municipal não aparecem. Entre estes estão os vereadores.

A exceção entre os vereadores hoje foi Evinha Oliveira. Ela esteve presente. Foi convidada a fazer parte da mesa de trabalho e permaneceu durante todo o debate da manhã, ficando até o início da tarde. A vereadora chamou a atenção dos presentes para o número de cadeiras vazias no auditório. E isto é, segundo ela, a dificuldade que o setor encontra para se articular.

Amanhã, 19, continua o Fórum de Cultura do Município e continuará a ser uma oportunidade para que produtores, criadores e quem faz as coisas acontecerem, se fazerem presentes. Na sociedade há os que coram a participam dos debates e há os chupins. Este último vive de criticar, mas não contribuem em nada, só buscam os benefícios das Leis.

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