O vice-governador João Leão, secretário do Planejamento, comemorou o crescimento da safra. “Muito em breve, o Médio São Francisco, que desponta como uma nova fronteira agrícola na Bahia, vai contribuir ainda mais nestes resultados de safras. Temos investido em tecnologia, infraestrutura, educação e atração de novos investidores. O Polo Agroindustrial é uma realidade, além de lavouras de cana-de-açúcar, teremos toda parte da industrialização com a produção de etanol e açúcar. Já o cacau tem ganhado espaço no Oeste baiano, estive esta semana na região com técnicos da Ceplac que atestaram potencial da região”, afirma.
A produção de soja deverá alcançar a máxima histórica. Foram colhidos 6,8 milhões de toneladas este ano, o que corresponde a uma alta de 12,6% em relação a 2020. A área plantada com a oleaginosa somou 1,7 milhão de hectares, que superou em 4,9% a de 2020, e o rendimento médio esperado da lavoura ficou em 4,0 t/ha.
“A análise cuidadosa dos números do IBGE apresenta um crescimento consistente da agricultura baiana. Tivemos ótimas performances com soja, cacau, uva, banana, laranja, dentre outros produtos. Embora tendo havido decréscimo em algumas cadeias produtivas, que atuaremos de maneira forte para identificar entraves e sana-los, é importante se frisar que, no cômputo geral, os números demonstram a força de uma agricultura que, mesmo diante do cenário desfavorável da pandemia, continua a crescer, gerando riquezas para o Estado, criando postos de trabalho e aumentando a renda das famílias”, avaliou o secretário da agricultura da Bahia, João Carlos Oliveira.
Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estimou produção de 5,5 milhões de toneladas, alta de 7,3% em relação à safra anterior. A estimativa da produção do cacau foi acrescida, projetada em 132,1 mil toneladas, o que representa aumento de 11,9% na comparação com 2020.
As estimativas para as lavouras de banana (878,5 mil
toneladas), laranja (634,3 mil toneladas) e uva (61,3 mil toneladas)
registraram, respectivamente, variações positivas de 3,4%, 0,2% e 35,1%, em
relação à safra anterior.
Produção industrial
A principal contribuição positiva da indústria baiana foi em Derivados de petróleo (8,8%), influenciada, principalmente, pela maior fabricação de óleo diesel, óleo combustível e parafinas. Outros setores que apresentaram resultados positivos foram: Extrativa mineral (14,9%), Celulose, papel e produtos de papel (5,7%), Couro, artigos para viagem e calçados (9,6%), e Produtos alimentícios (3,1%).
“A indústria baiana segue crescente na recuperação das suas atividades e temos a indústria mineral, por exemplo; com 14% de crescimento em comparação ao mesmo período do ano passado. É importante reforçar que graças ao processo de vacinação contra a covid-19 estamos retomando toda força da nossa indústria. A SDE continua assinando novos protocolos de intenções para ampliar atividades já existentes em nosso estado, mas também para implantação de novas indústrias na Bahia. Estamos recuperando cada vez mais empregos para gerar rendas para o nosso povo e novas receitas ao estado e municípios”, disse Nelson Leal, secretário de Desenvolvimento Econômico.
As informações, divulgadas nesta quinta-feira (9), fazem parte
do décimo primeiro Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) e da
Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de
Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria
do Planejamento (Seplan).
Foto: AIBA - Agência Marca Studio.
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