O aplicativo de mensagens
Russo, Telegram, é muito popular entre aqueles que buscam segurança na
internet. Ele surgiu com a promessa de suas mensagens já mais poderiam ser acessadas
por meio. Garantia total anonimato para casos, até, de justiça. Com sua criptografia
de ponta-a-ponta, além da ferramenta de chats secretos.
Esta semana o aplicativo foi
envolvido em uma grande polêmica. O Site The Interecept, do jornalista
americano Glenn Greenwald, publicou matérias com conversas entre juiz e promotores
da operação Lava Jato. E o telegrama seria o espaço onde teriam acontecido.
As conversas, nada
republicanas, entre membros da justiça do Paraná vieram a público e macularam a
imagem de segurança do aplicativo.
Ontem, 10, os responsáveis
pelo Telegram emitiram nota em que garantem a segurança dos bate-papos. Eles
informam que a criptografia do aplicativo protege as mensagens desde quando
elas passam pelas linhas de comunicação e mesmo quando estão na nuvem.
Chama a atenção na nota a
informação de que nos 6 anos de existência, o Telegram compartilhou 0 bytes de
dados com terceiros. E que a China, Irã e Rússia estão atualmente estão bloqueando
o aplicativo porque não puderam acessar os dados do usuário. Neste período,
ainda segunda a nota, nenhuma maneira de minar a criptografia do Telegram foi
descoberta, apesar do escrutínio pesado.
Então dica a pergunta: se o telegrama
afirma em nota que não teve invasão de seu sistema por Hacker, quem vazou o
material que está sendo exposto no Site The Intercept?
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