Alguém tinha
alguma dúvida do resultado do, vá lá, julgamento do TSE? Desculpem o lugar
comum: era a crônica de uma sentença anunciada. As cartas estavam na mesa,
ninguém as escondeu, jogo bruto, poder em jogo. Golpe é golpe. Não brinca em
serviço. Bota sua tropa em ação. Togada, quando o caso. Ninguém de punhos de
renda. Quem roeu unhas perdeu tempo e unhas. Não houve floreios, nem rapapés.
Estado de Direito às favas, escrúpulos não há mais. Luta de classes
escancarada. Adeus às ilusões, para quem as tinha. Não perdi um mísero minuto
assistindo à pantomina. Já sabia a manchete. Agora, reconhecer, para quem ainda
não conseguiu ver, o Estado de Exceção. E cantar: um filho teu não foge à luta.
E lutar pela volta da democracia. Pelas diretas. Derrotar o golpe. Antes que
ele acabe com todos os direitos dos trabalhadores, antes que acabe com esse
país chamado Brasil!
Por Emiliano José.
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