Nunca na história desse país
um governo foi montado em bases tão questionáveis como o que está sendo feito
pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. A lista de pessoas acusadas de terem
praticados crimes, de estarem sendo processadas pela justiça é grande. Mas o
que chama a atenção é que o discurso na campanha era o da moralidade e contra a
corrupção. Sobrou só os áudios, e a realidade é outra. E os “criminosos” estão
ocupando espaço muito perto do gabinete presidencial.
Se comprovadas todas as
informações que já foram publicadas pelo Site The Intercept, nós estaremos
diante do maior escândalo jurídico político na história do Brasil. As poucas mensagens
que já foram publicadas, mostram um conluio de membros do judiciário brasileiro
para interferir politicamente nos destinos da nação.
Mas confesso que não são as
informações que as mensagens trazem que me assusta. O que me deixou indignado é
perceber que, se tudo for comprovado, temos uma quadrilha organizada que
interferiu deliberadamente e fraudou o resultado final das eleições.
Parte do judiciário brasileiro
envolvido em uma trama criminosa. E, se verdade for, eles tinham a certeza de
que nada lhes aconteceria.
O ex-juiz Sérgio Moro e o
procurador Dentan Dallagnou, pegos por um “hacker”. A que se provar isto. Estão
desnudados de suas imagens de idoneidade. Com eles, estão outros tantos. Todos
ligados a conhecida operação Lava jato. O complô teria acontecido para, afastar
do processo eleitoral e prender o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. Ele
está hoje na sede da polícia federal na cidade de Curitiba.
Hoje, promotores por todas as cidades
do Brasil atuam como um poder, não eleito, sem um único voto popular, como
prefeito de direito. Procuradores estaduais que obrigam governadores e
prefeitos a assinarem TACs – termos de Ajustes de Conduta rodos os dias. Mas
quem deu este poder, sem votos, a estas pessoas? Foi a constituição e leis
aprovadas que visavam um aprimoramento das instituições. Mas eles foram longe
demais.
A justiça brasileira não tem
quem a fiscalize. E os órgãos de “fiscalização” internos quase nunca pune os
erros de seus membros.
Se provado que essa turma
trabalhou em conjunto para prender o maior líder político mundial da atualidade
sem provas, não restará outra alternativa ao que restou de justiça no Brasil
que não seja, a abertura de processo contra todos eles por formação de quadrilha
e traição à pátria. Seus atos ajudaram na ideia da venda do patrimônio público
a empresas estrangeiras.
Para que não haja maior
contaminação dos processos e dos que deverão ser abertos contra essa turma,
todos devem ser afastados de suas funções imediatamente. Caso isto não
aconteça, toda a justiça brasileira será cumplice.
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