Lula iniciou dizendo que a reunião era como se fosse “quase que o começo, de verdade, do nosso mandato”, pelas dificuldades encontradas por cada ministro para montar ministérios e os problemas criados pelo governo anterior, relembrando a novidade que foi o PAC e a necessidade de retomar o dialogo que resultou em obras consideradas prioritárias por prefeitos e governadores.
“Milhares de obras na área de educação, 186 mil casas do Minha Casa, Minha Vida paralisadas. Deve ter muitas rodovias faltando 30km, 40km, 50km. Deve ter ponte…”
E, para surpresa, começou a relatar a história da “ponte picolé”: “Olha, a ponte entre Petrolina e Juazeiro de Pernambuco é chamada a “ponte picolé”. Porque nós fizemos a ponte, era um projeto de fazer a ponte. Quando nós terminamos a parte de Petrolina, o povo de Juazeiro se... Não combinou com o prefeito e não aceitou o acesso. Aí a ponte parou e ficou que nem um sorvete de picolé mesmo, um palito. Um lado dessa largura, outro lado dessa largura e está até hoje. Tá até hoje” – E encerrou a história da ponte picolé de forma enfática: “Ou seja, nós vamos ter que terminar esse picolé. Já que não dá para chupar o lado que está pronto, vamos fazer o lado que falta”
Em 2008, o Presidente Lula garantiu que iria terminar a ponte e que viria inaugurar. Uma previsão que se confirma agora.
É bom lembrar ainda que a ponte ficou inconclusa porque os recursos alocados na época eram insuficientes para a extensão do que depois foi denominado como “Travessia Urbana”, seria apenas a duplicação e um acesso por alças.
O então prefeito Misael Aguilar, recusou-se a aceitar o que ele chamou de “meia sola”. A obra foi paralisada.
Dois mandatos do Prefeito Isaac Carvalho, um mandato do Prefeito Paulo Bonfim e a metade do mandato da atual prefeita Suzana Ramos e a ponte continua picolé.
A íntegra do pronunciamento e compromisso do Presidente Lula
você pode assistir aqui.
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