Durante o encontro, foram apresentados dados preliminares referentes ao Mapa de H₂V da Bahia, estudo elaborado em parceria com o Senai Cimatec, onde, por exemplo, estão identificadas áreas prioritárias no estado para investimentos em produção do hidrogênio verde, componente que é feito sem a queima de carbono, ou seja, sem a produção dos gases de efeito estufa.
Representando o Governo do Estado, o secretário do Meio Ambiente, Eduardo Sodré Martins, ressaltou que a visita de representantes do governo alemão mostra que a Bahia coloca-se como destaque, no cenário mundial, em investimentos para a geração de energia renovável. “A Bahia possui enorme potencial para se firmar como uma das maiores economias globais baseadas no H₂V, com alta capacidade de produção e mercado de consumo seja na indústria, na siderurgia e no agronegócio. A gestão ambiental da Bahia trabalha para o fortalecimento de parcerias e acordos de cooperação, visando o fomento de projetos inovadores, que priorizem a redução nas emissões de gases de efeito estufa”, explicou.
O chefe de gabinete da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), Aécio Moreira pontuou: "hoje tivemos a possibilidade de conversar sobre uma estratégia extremamente importante para a economia global, que o Brasil e Alemanha têm interesse. A Bahia é um dos estados atuantes em termos de descarbonização da matriz econômica, que é um dos pontos previstos pelo acordo de Paris até 2050. Por isso a reunião foi extremamente útil e importante para eles conhecerem a nossa estratégia e identificarem a possibilidade de cooperar com as nossas ações".
O representante do Ministério alemão, Christian Storost, parabenizou o governo baiano pelas iniciativas apresentadas, principalmente pelo detalhamento dos estudos e planejamento realizados.
Acompanharam a comitiva alemã, os representantes da agência de fomento Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), Markus Francke e Isabela Santos. O encontro também contou com a presença do chefe de gabinete da Sema, André Ferraro, da Superintendente de Inovação e Desenvolvimento Ambiental, Vânia Almeida, do diretor de Programas e Projetos da Secretaria, Luiz Araújo, e do Coordenador de Fomento às Energias Renovaveis da SDE, Roberto Fortuna.
O que é Hidrogênio Verde – O hidrogênio verde é uma fonte de
alta densidade energética e de carbono nulo, produzido a partir de fontes
renováveis: eólica, solar, hidráulica, biomassa ou biogás. De acordo com as
projeções da Agência Internacional para as Energias Renováveis – Irena, feitas
em 2019, a fonte poderá representar 18% de toda energia consumida globalmente e
se tornará competitivo, em relação ao de origem fóssil, antes de 2025.
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