As maninas de Bauru

Algumas coisas já foram faladas sobre as meninas de Bauru. Aquelas três que em rede social fizeram falas condenáveis sobre uma pessoa de 40 anos estar cursando, com elas, o curso de biomedicina. As jovens, e isto não é nenhum pecado, me parece, são da turma que entrou na onda da “lacração” e para isto usam um formato de interação que chama muito a atenção que o de agredir alguém com palavras como se estivessem fazendo “comédia”, algo engraçado. Na verdade, é a mais pura falta de educação que não tiveram em suas casas. Fosse diferente, os pais das mesmas já teriam vindo a público e as feito, ao lado deles, pedirem desculpas a agredida.

As meninas de Bauru nas redes sociais são netas de pessoas como Nikolas Ferreira, Eduardo Bolsona e o deputado (ou deputada?) Marco Feliciano. E estes são filhos do Bolsonarismo festivo, que mente que não sentem a dor que causam nas pessoas.

Vejamos o caso do Gnomo de BH, também conhecido como deputado Nikolas Ferreira. Ele é useiro e vezeiro na arte de criar factoides em suas redes sociais. E usa este artificio para estar sempre em evidência na imprensa. E vem se dando bem até o momento, mesmo que tenha que ser ridicularizado quando, no plenário da câmara dos deputados, colocou uma peruca feminina. A impunidade dos seus atos, dá cria a personagens como as meninas de Bauru.

Voltando a elas.

Já há a notícia de que desistiram do curso de biomedicina por conta da repercussão negativa de suas agressões nas palavras proferidas. Triste informação para elas que nem bem chegaram a juventude e vão ter que percorrer um longo caminho até chegarem aos seus 40. Que consigam este feito ao menos na idade, já que suas personalidades vão precisar de ajustes para sobreviverem socialmente.

Conheço muita gente que só começou a ir a faculdade após as politicas públicas do governo federal, outra porque tiveram que cuidar da família e doaram seu tempo para isto, deixando a juventude de lado. Ao ver cada uma delas voltando a estudar me dá um orgulho danado. Saber que há tempo para tudo e que o único tempo que não se vive é o que é desperdiçado com ataques aos outros como como fizeram as meninas de Bauru.


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