A mediocridade desses 22 dias de governo, dessa matilha desqualificada que ascendeu ao poder, pode ser medida pela mais patética performance de um presidente dessa nação no Fórum Econômico de Davos, em que o delirante presidente Bolsonaro, fez um discurso de pouco mais de SEIS MINUTOS e, devido à sua comprovada debilidade cognitiva, falou mal do “bolivarianismo”, dos “governos anteriores”, do “viés ideológico”.
O presidente, que mais parecia aqueles vendedores de porta em porta, disse que o Brezil deveria ser olhado como um “balcão de negócios”, uma postura patética de um Chefe de Estado de um país que é a OITAVA economia mundial, já tendo sido a SEXTA nos tempos do seu “fantasma”, o Lula. No discurso desse beócio o trabalhador sumiu, pois tudo que ele fez foi enaltecer a criação de ambiente para que se façam negócios, pois para ele quem sofre no Brasil são os produtores.
O fato, insignificante, de Bolsonaro ter preferido ir almoçar num bandejão de um supermercado ao invés de juntar-se aos Chefes de Estado, antes do seu patético discurso, revela esse apelo grotesco a um populismo delirante, mas também pode ser uma miserável fuga, pois sem capacidade de raciocinar e de sequer ter um intérprete à altura, preferiu o ostracismo.
Enquanto Bolsonaro balbuciava besteiras em Davos, a Arábia Saudita, um país terrorista e feudal, mas que tem os bolsos estufados de petrodólares, anunciava o embargo da carne de frango do Brezil, das cinco principais exportadoras. Suspeita-se, embora a diplomacia oficial não diga, que os sauditas estão retaliando o país devido à transferência da embaixada do país de Tel Aviv para Jerusalém, o que enfureceu os árabes, principais importadores de frangos do país, sendo que a Arábia Saudita importa 14% deles.
Na realidade Bolsonaro é um detalhe, pois a equipe econômica, liderada por Paulo Guedes, fez o trabalho que se propôs: apresentar ao empresariado internacional o filé brasileiro, que será preparado por esta milícia, e será servido na forma de banquete.
A estreia internacional de Bolsonaro não surpreendeu a ninguém, mas mostra, mesmo aos mais resistentes ao fato de que sua eleição foi uma catástrofe para o país, que a escolha feita em outubro de 2018, terá um preço elevado para os trabalhadores, principalmente os mais pobres, condenados a serem expurgados definitivamente de qualquer processo de inclusão social.
Bem-vindo ao Brezil 2019.
Por professor Wellington Duarte.
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