Imagem Ilustrativa
Hoje nós vamos falar
das Baronesas que infestam o Rio São Francisco. E não estou falando daquelas da
monarquia. Falo é das plantas aquáticas que a cada abertura das comportas da
Usina Hidrelétrica de Itaparica são deslocadas e descem o rio e se tornam um
grande problema para a cidade de Paulo Afonso. Mas especificamente, o atrativo
turístico Prainha que fica às margens do Lago da PA IV.
Elas chegam a ocupar toda a
extensão do rio por vários quilômetros causando a paralização das embarcações
na região.
São plantas aquáticas que
proliferam ao sinal da poluição proveniente do despejo de esgoto nos rios. Segundo
especialistas consultados, o acumulo dessa planta nas aguas da região começou
após a instalação de tanques redes para a criação de tilapias em cativeiro.
Seria a alimentação jogada na
água e os dejetos eliminados pelos peixes.
Mas não pense você ouvinte que
ela é uma planta ruim que estraga o rio, pelo contrário, apesar delas
aparecerem ao sinal de poluição, as baronesas são espécies de filtros que se
alimentam dos dejetos. O problema é que, quando a baronesa morre, tudo o que a
planta absorveu e que ainda não foi jogado fora do manancial vai ser devolvido
para a água do rio.
A prefeitura local, como se
diz no popular, vem enxugando gelo a cada abertura da Usina de Itaparica. Mesmo
tendo colocado uma barreira para segurar a chegada das baronesas as margens da
Parainha, o problema continua e hoje parte do lago da PA IV em Paulo Afonso
está tomada pela planta que majestosa, virou atração para os fotógrafos de
redes sociais.
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