A Bahia manteve o segundo lugar em volume de investimentos
públicos no país em 2017, de acordo com dados divulgados pelo jornal Folha de
S. Paulo. Levantamento sobre as despesas liquidadas pelos estados na área
mostra que a Bahia, com um total de R$ 2,48 bilhões, ficou novamente atrás
apenas de São Paulo, com R$ 8,81 bilhões. Levando-se em conta a proporção entre
os respectivos orçamentos, pode-se considerar, em termos relativos, que o
governo baiano destinou mais recursos que o paulista para obras e ações que
beneficiam diretamente a população.
Publicados na edição do último dia 11, os dados mostram os
dois estados nas mesmas posições ocupadas em 2016, quando a Bahia também havia
ficado em segundo quando considerados os valores de investimentos em termos
absolutos, com a liderança cabendo ao estado mais rico do país.
“As finanças estaduais em todo o país ainda se ressentem dos
efeitos da crise econômica, e o cenário em 2017 foi de estagnação, mas
conseguimos, tendo à frente o governador Rui Costa, manter o ritmo da
arrecadação e o controle rigoroso dos gastos públicos”, afirma o secretário da
Fazenda do Estado, Manoel Vitório.
Graças a essa estratégia, a Bahia tem assegurado a plena
operacionalização da máquina pública, ressalta Vitório. “O trabalho árduo nos
permitiu fechar com equilíbrio mais um ano difícil, em dia com os salários dos
servidores e os compromissos com fornecedores, mantendo a máquina pública em
funcionamento e ainda investindo mais que a maioria dos estados”.
Entre os principais exemplos de investimentos do governo
estadual em 2017 estão os novos corredores estruturantes em Salvador, a exemplo
da Via Barradão, inaugurada no último sábado (10); a expansão do metrô; a
construção e a recuperação de estradas em todo o estado; a implantação de obras
de segurança hídrica que minimizam os efeitos da seca; os hospitais regionais
do Cacau e da Chapada e as policlínicas regionais; a renovação da frota da
Segurança Pública e a implantação dos distritos integrados de segurança no
interior; e, na educação, a reforma de escolas, a implantação de escolas
culturais e quadras cobertas.
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