Novos servidores reforçam quadro funcional da Sefaz-Ba



Aprovados no mais recente concurso público para a categoria, novos auditores fiscais falam sobre suas expectativas com o novo trabalho. Para 2022, está previsto o ingresso de novos agentes de tributos.

Passar no concurso de auditor fiscal da Secretaria da Fazenda da Bahia representou para o contador Wellington Correia Júnior a realização profissional, mas também o retorno à sua terra de origem. Natural de Salvador, o novo servidor da Sefaz-Ba estava morando há seis anos em Manaus por causa do trabalho, mas sentia muitas saudades da família, que ficou na capital baiana. O novo auditor é parte da turma que acaba de ingressar no Estado por meio do mais recente concurso público para renovação do quadro da categoria. Em 2022, a Sefaz deve receber novo reforço com a autorização do concurso para agente de tributos estaduais publicada pelo Governo do Estado por meio da Secretaria da Administração no último dia 12 de agosto.

O concurso para auditor fiscal preencheu vagas para as áreas de Administração, Finanças e Controle Interno, de Tecnologia da Informação e de Administração Tributária. “Trabalhar na Sefaz era um sonho idealizado desde a época da faculdade”, revela Wellington Correia Júnior, que ingressou na área de Finanças e Controle Interno e está atuando na Gerência de Análises e Operações Contábeis.

O caminho até a realização do sonho de tornar-se fazendário exigiu de Correia Júnior uma rotina intensa de estudos conciliada com o trabalho. “ A preparação foi um processo exaustivo e que exigiu total dedicação. Consequentemente, tive que abdicar de momentos de lazer e também de atenção à família”. Ele ressalta ainda “o fato de ter que conciliar a árdua rotina de estudo com o trabalho”.

Todo o seu empenho em busca da realização profissional foi convertido em “felicidade e orgulho” quando o auditor tomou posse no cargo. “Sob a ótica pessoal, ser auditor fiscal é a concretização de um sonho. Já no âmbito profissional, é ter a responsabilidade de contribuir para o desenvolvimento do Estado, atuando de forma diligente, ética e com perícia técnica”, destaca Wellington.

 

Unidos nos estudos

Com formações nas áreas de contabilidade e análise de sistemas, Josuele Santana desejava uma mudança de carreira após trabalhar por vários anos no setor contábil.  Lado a lado com o marido na preparação para um concurso da área fiscal, a nova auditora decidiu encarar uma rotina de estudos. Quando soube que no concurso da Sefaz-Ba haveria vagas para a área de Tecnologia da Informação, Josuele percebeu que era a oportunidade que tanto esperava e a possibilidade de unir suas áreas de conhecimento.

“Minha maior motivação para prestar o concurso foi saber que teriam vagas para área de TI. Eu me formei em tecnologia da informação no ano de 2018, mas já atuava na área de contabilidade há bastante tempo, assim, imaginei que as matérias que cairiam na prova do concurso se encaixariam com o meu perfil. Após a saída do edital, eu implantei uma rotina bem puxada de estudos. Abdiquei de várias atividades e só saía de casa para coisas essenciais como ir ao supermercado e realizar o trabalho voluntário que faço na igreja”, relembra a auditora.

Ao receber a notícia de que havia sido aprovada, a nova auditora da Gerência de Serviços de TI não conteve a alegria. “Não tenho palavras para descrever a alegria de ter sido aprovada depois de tanto esforço e dedicação. Na véspera do resultado final, eu e minha família estávamos bem tensos com o que poderia acontecer. Quando saiu a aprovação, tanto familiares quanto amigos que me apoiaram durante a jornada se emocionaram com o resultado.

Para Josuele, “ser auditora fiscal é ter uma grande responsabilidade perante a sociedade e zelar, mesmo que de forma indireta, pelo funcionamento do sistema tributário do estado”. Prestes a completar um ano de Sefaz, ela afirma que este período inicial de trabalho na Diretoria de Tecnologia da Informação tem sido de grande aprendizado. “Minha expectativa é de que nos próximos anos os novos auditores possam contribuir com a força de trabalho e, além disso, trazer novas visões para a Secretaria continuar aprimorando o serviço público”.


Aprovada de primeira

Após oito meses de estudos, a nova auditora fiscal da área tributária Lara Dourado foi aprovada logo na sua primeira tentativa de passar em um concurso público. A servidora, que sonhava em ser auditora fiscal e estava se preparando para o concurso da Receita Federal, logo optou pelo concurso da Sefaz-Ba quando soube que poderia atuar em sua cidade natal. “Como sou de Salvador, não pensei duas vezes antes de mudar meu foco. Já tinha finalizado a parte mais básica que é comum aos fiscos estaduais e passei a focar nas matérias que possivelmente cairiam na Sefaz-BA. Graças a Deus, o tempo foi perfeito. A Sefaz-Ba foi meu primeiro concurso e consegui a aprovação”, comemora.

A rotina de estudos da nova auditora da Gerência de Cadastro e Informações Econômico-fiscais exigiu dedicação em tempo integral. “Estudava sempre mais de oito horas por dia, chegando a 12 horas depois que saiu o edital. Eu abdiquei de muita coisa, tanto material, por ter deixado meu emprego e passado a viver com base nas economias feitas, quanto em termos de convivência com a família e amigos, pois não dava tempo de estar presente em todos os eventos, comemorações, nem mesmo nos pequenos encontros do dia a dia”.

Depois de tanto esforço, a aprovação veio ratificar o tempo dedicado aos estudos. Fiquei muito feliz, aliviada e com a sensação de dever cumprido. Meus familiares também ficaram muito felizes, pois viram o quanto eu batalhei e torciam muito por mim. No final, a vitória não é só nossa, de quem passou, mas também das pessoas que estiveram ao nosso lado ao longo da caminhada. Muitas vezes, minha família e amigos acreditavam em mim mais do que eu mesma acreditava e passavam a força necessária para continuar”.

Para Lara, ser auditora fiscal “representa uma grande oportunidade de realização profissional e pessoal”. Ela afirma que trabalhar na Sefaz-Ba “significa trabalhar para a Bahia, para viabilizar todas as atividades pelas quais o Estado é responsável, como educação, saúde e segurança”. Sua expectativa para a carreira como fazendária é “desenvolver projetos de impacto, que melhorem a arrecadação do Estado através de uma atividade fiscal inteligente, que disponibilize serviços de excelência aos nossos contribuintes e promova uma cultura que privilegie a conformidade tributária”.

 

Escolha acertada

Buscando um “horizonte bem definido de progressão de carreira” e a possibilidade de atuar em Salvador, o novo auditor fiscal da área Tributária Felipe Abreu decidiu investir boa parte de seu tempo na preparação para o concurso da Sefaz-Ba. Para isso, foi necessário sair do trabalho para adequar sua rotina de estudos.

“Após conhecer melhor a carreira de auditor fiscal, foi a que julguei mais adequada ao meu perfil e não tive a intenção de ingressar em nenhuma outra. A preparação foi bastante intensa, aliás, não podia ser diferente. Optei por deixar de trabalhar para focar apenas nos estudos e adaptei a carga horária que usaria no trabalho para só estudar”.

A trajetória até a aprovação na Sefaz-Ba passou pela realização de outros concursos. “Porém, depois da aprovação na Bahia, descartei todos os demais”, revela o auditor. O resultado positivo no concurso confirmou a escolha acertada de Felipe em priorizar os estudos. Ele conta que a sensação de ter sido aprovado “é inesquecível. Um misto de alívio, felicidade e orgulho, pois a aprovação é a validação de uma decisão muito importante cercada de inseguranças. A reação dos  meus familiares foi ainda melhor”, relembra.

Atualmente integrando a equipe da Gerência de Sistemas e de Modelagem das Regras de Negócio, como servidor público, Felipe espera “contribuir para atender ao melhor interesse da população do estado” e ajudar na constante construção de “uma boa imagem do serviço público”. “Como auditor, imaginava meios mais tradicionais para chegar nesses fins, mas, depois de ingressar na Sefaz-Ba, conheci novos meios: sistemas de verificação/fiscalização em massa; otimização de recursos com novos processos e tecnologias e, em casos mais diretos, como o Preço da Hora Bahia”.

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