Com 98.806 novas vagas de empregos formais criados nos oito primeiros meses deste ano, a Bahia reitera em agosto a liderança na criação de posto de trabalhos em 2021 na região nordeste. Ocupam os segundo e terceiro lugares respectivamente os estados do Ceará (+61.930 postos) e Pernambuco (+45.069 postos). “Temos três bons motivos para comemorar, já que além da manutenção da liderança da Bahia na região, os números foram positivos para o Nordeste como todo e para o Brasil”, afirma o vice-governador João Leão, secretário do Planejamento.
“Os números demonstram a retomada da atividade econômica, principalmente nos setores de serviços e comércio, os carros-chefes da economia baiana. Isso é resultado das políticas de atração de investimento do governo do estado e da reabertura gradual da atividade econômica, muito por conta do avanço da vacinação”, destaca o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Davidson Magalhães.
Em agosto, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 17.882 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 63.400 admissões e 45.518 desligamentos. Com este saldo, o estado passou a contar com 1.802.581 vínculos celetistas ativos, uma variação de 1,00% sobre o quantitativo do mês anterior.
Mesmo diante de um contexto sanitário mundial atípico, todas as unidades federativas do país criaram vagas no mês de agosto. O país computou um saldo de 372.265 vagas, enquanto o Nordeste criou 82.878 postos – indicando variações relativas de 0,90% e 1,25% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente.
Dos cinco grandes setores de atividade econômica, todos apresentaram saldo positivo em agosto de 2021 na Bahia: Serviços (+7.247 postos), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (+3.855 vagas), Indústria geral (+3.116 postos), Construção (+1.877 postos) e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.787 postos).
De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Previdência, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).
Foto: Carol Garcia/GOVBA.
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