Famílias do Semiárido atendidas pela Ater Agroecologia recebem visita técnica



Para monitorar e acompanhar as ações que vêm sendo executadas, no âmbito da Chamada Pública Ater Agroecologia foram realizadas, no período de 20 a 25 de setembro, visitas técnica a unidades de produção familiar de agricultores e agricultoras familiares atendidos pelo serviço de assistência técnica e extensão rural (Ater), do Governo do Estado, nas comunidades rurais dos municípios de Chorrochó, Paulo Afonso, Glória, Jeremoabo e Santa Brígida, no Território de Identidade Itaparica.

Essas famílias estão entre as 540 atendidas por meio da Assessoria e Gestão em Estudos da Natureza, Desenvolvimento Humano e Agroecologia (Agendha), nos Territórios Itaparica e Semiárido Nordeste II, via contrato com a Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR).

As visitas técnicas contaram com a participação do técnico da Bahiater, Helder Anjos: “Temos que priorizar uma Ater qualificada, que tenha conhecimento do território, que dialogue e mantenha os agricultores em um processo de aprendizado contínuo, para que assim possam se fortalecer”. Helder também lembrou que o extensionista é a ponte entre as políticas públicas e os agricultores familiares, que caracterizam e traçam o retrato dos territórios, em suas riquezas e desafios, para prestar o serviço com uma orientação técnica fortalecida e contextualizada com a comunidade, agregando conhecimentos que ela possui, para que eles possam ter mais autonomia.

Durante as visitas, foi reforçada a necessidade do trabalho em rede com as equipes da SDR que atuam no Serviço Territorial de Apoio à Agricultura Familiar (SETAF), com os Sindicatos dos trabalhadores Rurais e as Prefeituras. Foi apontada ainda a necessidade da utilização de indicadores, para a apresentação comparativa dos impactos da ação ao final dos três anos de execução do serviço.

“O que eu mais desejo com esse projeto é receber conhecimento, porque o que se aprende ninguém tira. O conhecimento nunca morre. Eu nasci e me criei aqui, por isso darei tudo pelo projeto. Quero aprender a lidar melhor com a terra, porque, para manejar, eu preciso conhecer a terra”, ressaltou José Pedro Barros de Lima, presidente da Associação Comunitária do Rompe Gibão, do município de Jeremoabo, Território Semiárido Nordeste II.

 

Ater Agroecologia

O objetivo é promover a inclusão socioprodutiva de agricultores familiares e associações comunitárias, no fortalecimento dos agroecossistemas familiares, tendo como foco o desenvolvimento rural sustentável, a superação da pobreza rural e a sustentabilidade socioambiental, com enfoque agroecológico, priorizando as questões de gênero e geração e fundamentada no princípio de que as pessoas são centrais na promoção do desenvolvimento.

Além do serviço de Ater, a comunidade Rompe Gibão também foi uma das contempladas com o Edital Emergencial do Bahia Produtiva, executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR).

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