Tá na internet: Vaza Jato e as teorias da conspiração


O Ministério Público é um órgão que recebe denúncias. Procuradores e juízes que atuavam de forma criminosa no MPF, fabricando denúncias, foram denunciados por alguém do MPF. 

Esse é o começo da história. 

O denunciante não poderia entregar os criminosos pro criminoso Moro. Nem pro chefe da organização, Dallagnol. 


Não tem ingênuos... Não tem hacker. Tem é lambança.

A farra tava tanta, o vento da ruindade tão forte soprando na cara, que esqueceram computadores ligados, o tempo todo, com todas as provas da tramoia que rolava solta, pra qualquer um ver, ler, saber, ouvir. 

Por quase 5 anos, o abuso era institucionalizado. Abusos que nem Cortes internacionais conseguiam combater. Todo o abuso foi reportado por quem dele não compactuava. Mas, no Brasil, não havia Vara. Primeira Vara, Segunda Instância, CNJ, Supremo, mídia... Todas as portas para a VERDADE, no Brasil, estão fechadas, desde a primeira mentira.

Foram 5 anos vendo, presenciando, crimes e mais crimes, cometidos por agentes públicos, autoridades policiais e autoridades de justiça.

Ego, ambição, desatenção, soberba, presunção, arrogância... Víamos essas manchas na imagem desta operação, mas nada disso é crime. Conluio, formação de quadrilha, quebra de regimento e atuação criminosa no exercício da função, abuso de autoridade, corrupção ativa, são crimes gravíssimos. 

Os vazamentos são provas desses crimes. São como as imagens das malas de dinheiro do Temer, as ligações de Aécio, grampeadas... Coisas que nunca deram em nada, no "Grande Acordo Nacional" mas, com a queda de Moro, o "Grande Acordo" será rompido.

O rato está sem queijo e Glenn tem a faca, o queijo...

Os vazamentos lançam mais pistas que escândalos. Pistas que levam a escândalos que vão ecoar por gerações. 

Todos negociam a "verdade" privada - a que pertence ao jornalista, a que pertence aos envolvidos, a que será servida ao público. 

Hoje, Glenn avisou que o "governo" será atingido pelos vazamentos. "Eu poderia estar nos EUA, publicando tudo de lá, contra o seu partido [PSL]...", disse à uma laranja. Mas Bolsonaro já foi atingido por outro tiro, hoje. Da polícia espanhola (depois conto).

Moro e Dallagnol, ainda estão foragidos. Um péssimo exemplo pra duas pessoas acusadas de crime, viajarem juntas, pra "combinar delação" ou versão.

Dois ratos. 

Em Washington. 

Procurando o "raquer" e seguindo as pistas do "pavão". 

A política brasileira parece jogo do bicho.

Na Comissão de Direitos Humanos e Minorias, da Câmara dos Deputados, os envolvidos no assassinato de Marielle entraram covardes e saíram menores.

Menores como o marreco e, hoje, menores como o Bolsonaro que (agora conto), a caminho do G20, em Tóquio, foi barrado na Espanha, transportando drogas na aeronave reserva da FAB. 

Agora, o vexame desembarca no Japão, onde não será recebido em reunião dos três países BRICS, Rússia, Índia e China. 

(Se este avião oficial passar na inspeção da polícia japonesa, é claro... Lá eles são muito rígidos com essa coisa de tóxico, sabia?). 

Os militares? Bem, os militares são os traficantes dessa história que contei.  A polícia espanhola prendeu um oficial da Aeronáutica (gente de confiança de Bolsonaro e seu fiel mascote Heleno), escalado para acompanhar a comitiva brasileira pro G20. 

Nenhum espanto para a sociedade brasileira, que já sabia que estes militares gostavam de transportar droga no Brasil, assim que embarcaram Bolsonaro.

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