Durante cinco anos a operação
Lava Jato foi acusada de passar informações a imprensa brasileira. Durante este
tempo nenhum dos órgãos que recebia ou que replicava fez qualquer
questionamento sobre possível crime que estava sendo cometido contra os
acusados. Se vazou de tudo. De áudio de ligação de presidenta em exercício a dados
falsos de e-mail. E todos achavam isto normal.
Mas agora com o que o Site The Intercept vem fazendo, vazando informações de conversas que teriam acontecido através
de um aplicativo de mensagens, o Telegram, a grande imprensa brasileira
encontrou “crime” nisto e força desesperadamente que se entregue o suposto “hacker”.
Eles tentam vender a ideia de
que uma fonte é antes de tudo criminosa. Mas se verdade for, podemos também
afirmar que quem vazava as informações da lava jato é criminoso e devem ser
identificados para que sejam presos, julgados e condenados conforme a
constituição brasileira.
Criminoso por criminoso, o
hacker trouxe a luz o que acontecia nos porões da lava jato, mostrando a
promiscuidade entre representantes do ministério público e o juiz responsável pelas
ações.
Já os envolvidos no conluio
para mudar o andamento de processos, criaram, segundo as informações do The
Intercept, provas para justificar condenações. Estes mudaram o curso da
história, se associaram para condenar pessoas por crimes que não cometeram. Se
provadas todas as informações que vieram a luz, todos devem pagar por seus
crimes.
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