Veloso já dizia durante o Festival Internacional da Canção
de 1968, na PUC-SP: “É proibido proibir”. Cinquenta e seis anos depois, os
especialistas em tudo querem decretar que aquele que defendeu a liberdade seja
proibido de cantar o que quer em seu show. Isso está errado! Deixem Caetano e
Bethânia cantarem o que eles quiserem.
A tentativa de censurar a execução da música "Deus
cuida de mim" nos shows de despedida de Caetano Veloso é um ato de
hipocrisia e intolerância descarado. Aqueles que reclamam esquecem que a
liberdade artística é um dos pilares fundamentais da cultura, e Caetano, ao
longo de sua carreira, sempre foi um defensor incansável dessa liberdade. Querer
proibir ou criticar a escolha de uma música é uma afronta não só à trajetória
do artista, mas também ao direito de expressão que cada um de nós deveria
respeitar e celebrar. Caetano tem todo o direito de cantar o que deseja, sem se
curvar à pressão de uma minoria barulhenta e desinformada. Afinal, a arte não
deve ser moldada pelos caprichos do público, mas sim ser uma expressão
autêntica do artista.
Afinal, em sua carreira como cantor e compositor, Veloso já
falou muito sobre candomblé e sobre Deus. Se a religiosidade dele hoje
incomoda, lembre-se que para ser livre de verdade é proibido proibir.
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