“O Projeto Tum Tum mostra que, na Bahia, a gente antecipa a assistência às gestantes e aos bebês. Entendemos que esse cuidado é prioritário e o ecocardiograma fetal, e também o pediátrico, contribui para a aceleração na assistência adequada aos bebês”, afirma a secretária da Saúde do Estado Roberta Santana.
O diagnóstico com antecedência ainda reduz custos com medicações de alto valor necessárias para os recém-nascidos no pré-operatório e, com o encaminhamento para unidades de referência em cirurgia, como os hospitais Ana Nery e Martagão Gesteira, acelera a liberação de leitos de UTI da MMCJ para bebês com outras patologias.
“Quanto mais cedo são tratados esses bebês, menor é a probabilidade deles apresentarem sequelas e patologias crônicas devido à demora para uma solução definitiva ”, explica Amado Nizarala, diretor da MMCJ. “O Projeto Tum Tum tem sido um profundo sucesso. É uma ação absolutamente gratuita, num serviço organizado, de altíssima qualidade e que nada deve aos pouquíssimos serviços particulares ofertados na Bahia”.
Em 10 meses, foram 1.023 ecocardiogramas fetais e 976 ecocardiogramas pediátricos, totalizando quase dois mil exames. Mais de 50 fetos tiveram patologias cardíacas detectadas. O ecocardiograma fetal é indicado para gestantes diabéticas, em idade mais avançada, que tenham antecedente familiar de patologias congênitas cardíacas e que já tenham tido um filho anterior com patologia congênita cardíaca também, além dos recém-nascidos com diagnóstico provável de cardiopatias.
“A Sesab está de parabéns pela iniciativa. Já nesse período
de 10 meses, podemos comprovar que é um serviço que diz a que veio e que está
mostrando resultados extremamente positivos para nossa população”, atesta
Nizarala.
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