Quem não passou pelas calçadas e notou resto de construção a princípio, empilhado ou simplesmente ensacado, prontos para serem destinados ao descarte, coletados pela Prefeitura ou de forma particular?
Há casos que duram semanas e às vezes meses para serem descartados, e quando ocorre, parte do material some devido à ação do vento e da chuva, sujando as ruas, residências e em boa parte dos casos entupindo os canais de esgotos sanitários.
A cidade possui uma infraestrutura urbana bem satisfatória.
Praticamente asfaltada, as ruas de Paulo Afonso, merecem uma fiscalização por parte dos órgãos ambientais e infraestrutura, de ações mais efetivas e enérgicas.
Primeiro educando seus moradores em não agir dessa forma – colocando entulho de construção nas calçadas por muito tempo – e, segundo aplicar a Lei sem condicionantes, caso ocorra reincidência e desobediência ao diálogo inicial, ou seja, a forma de educar ante a inconformidade encontrada.
Está tornando-se prática comum ver entulhos de construção em quase todas as vias de acesso da cidade, não há como, esconder, basta olhar e notar, quantidades de areia, barro, restos de tijolos, cimentos, ferragens e madeiras ao longo do passeio.
Os sistemas de esgotos da cidade recebem praticamente todo o descarte em épocas de chuvas, o que ocorre por esses dias, com chuvas esparsas, mas estas forem torrenciais, aí sim, todo esse descarte irá ter um destino final: os bueiros.
A consequência dessa ação: nossos canais entupidos e problemas para o pessoal da Prefeitura em drenar todo o descarte, e consequentemente quem pagará por isso somos todos nós, financiando essa ação de limpeza que custa caro aos nossos bolsos.
Silvano Wanderley – Mestrando em Gestão e Auditoria Ambiental / Ambientalista.
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