INSTLA-SE UMA GUERRA NA POLÏTICA BAIANA.

Se as relações entre o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, e o governador Jaques Wagner já não eram boas, agora passaram a ser péssimas a partir da Opereação Expresso que, segundo nota do PMDB, teria sido desencadeada para atingir a candidatura do ministro e o partido. O clima instalado é o pior possível e, provavelmente, terá repercussões nacionais. Integrantes do PMDB estão a dizer que a Expresso foi a arma usada pelo PT para tentar ferir de morte a candidatura Geddel. O tempo político, sem a menor dúvida, vai esquentar e atingir temperatura infernal, com chuvas de denúncias. Há pouco tempo, o ministro dizia que passara a ser adversário do governador, mas não inimigo. Pelo andar da carruagem ultrapassou os limites de meros adversários e o que virá por aí é uma incógnita. O DEM assiste à crise ganhar contornos inimagináveis. Está silencioso, exceto o deputado Gaban, que nos últimos tempos não pára de falar e, quando não é assim, vai para o extremo oposto propondo um minuto de silêncio na Assembléia "pela morte do governo Wagner". Está a falar demais. Se não se contiver vai ter que entender na prática o sentido literal do ditado "quem fala demais dá bom dia a cavalo". Já que o DEM nada tem a ver e assiste ao desgaste, espera-se a "pugna imensa" ser travada. A política baiana entrou em perigosa ebulição. Geddel, por ora, nada fala e deixa que o partido o faça. Mas, internamente, dever estar a se transformar num vulcão que podeentrar erupção em quelquer momento. Esperar para ver.

Por Samuel Celestino.

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