A unidade de beneficiamento da mandioca, toda equipada, tem
capacidade de processar a produção de mandioca e transformá-la em diversos
produtos. Na unidade, atualmente, são produzidos por dia, em média, 30 unidades
de bolos, 50 de salgados e 10 de panetones, além de pães, sequilhos, pizzas e
tortas e tem potencial para produzir também outros produtos, a exemplo de aipim
a vácuo e biscoitos.
A execução desta política pública de agroindustrialização
está transformando a realidade dessa Associação e de milhares de agricultores e
agricultoras familiares por toda a Bahia. As famílias da Associação Dona Maria
também receberam um trator, com todos os implementos agrícolas, para otimizar a
produção desde o plantio e manejo, até a colheita da mandioca. A ação inclui
ainda assistência técnica para qualificar e aumentar a produção e
produtividade.
O Grupo Produtivo Maria’s, da Associação Dona Maria, produz
e comercializa, diariamente, das 6h às 19h, no quiosque que foi construído por
elas, como contrapartida do projeto, às margens da BR 110, bolos, coxinhas,
sucos, pães, pizzas, salgados, caldos, café e, agora que o fim do ano se
aproxima, também o panetone. O grupo ainda trabalha a partir de encomendas
feitas para eventos, no município de Olindina.
Marileuza Pereira dos Santos, presidente da Associação,
celebra todas as mudanças proporcionadas às famílias da Associação e a toda a
comunidade de Dona Maria. “Desde o plantio, tudo é mecanizado. Tarefas que a
gente fazia manualmente em 10 dias, agora, a gente faz em menos de duas horas,
com isso, temos mais tempo para nos voltar a outras atividades, inclusive,
dentro da agroindústria. É uma renda a mais e é mais tempo também para estar
com a nossa família, porque é mesmo muito rápido o plantio”, ressalta Marileuza.
Sucessão Rural
As ações na Associação tiveram impacto positivo também na
vida de jovens como a de Caroline da Silva Alves, que trabalha no quiosque em
frente à agroindústria, onde realiza o atendimento aos consumidores das
diversas iguarias produzidas pelo grupo de mulheres.
“É uma oportunidade, porque, depois que o Governo do Estado
nos beneficiou com a agroindústria, gerou trabalho para nós, jovens, que antes
precisávamos sair daqui para trabalhar, em busca de melhores oportunidades,
porque não tínhamos outras possibilidades, só a roça mesmo. Para nós, foi muito
bom esse projeto”.
Foto: Geraldo Carvalho.
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