A secretária de Políticas para as Mulheres, Elisângela Araújo, falou sobre a importância do diálogo e do apoio para ações voltadas à prevenção, enfrentamento e combate às violências de gênero. “Junto com a nossa rede de apoio, de proteção e de atendimento às mulheres, fizemos uma escuta, discutimos quais são os principais desafios que estão ocorrendo, de diversas situações de violência. Foi um diálogo importante para a gente compreender e ajudar no que compete ao nosso papel na prevenção, no enfrentamento às violências, no cuidado com as vítimas e suas famílias, e para articular políticas públicas”, afirmou.
A deputada Fabíola Mansur, representando a Procuradoria da Mulher da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), destacou a importância desse trabalho em rede. “Diante de mais um crime de feminicídio em Conceição do Coeté e pautadas pelo Conselho de Direito da Mulher Municipal, importante fazer a escuta nesta reunião conjunta entre a Procuradoria Especial da Assembleia Legislativa, a SPM e o Conselho para a tomada de providências e, também, para fortalecer a rede de proteção às mulheres do município”, disse.
Emocionada, a coordenadora do CMDDM, Maria Luzia do Carmo, destacou que essa rede de apoio e proteção à mulher precisa ser fortalecida. “Agradecemos ao apoio de todos os órgãos que atenderam ao nosso chamado. Vamos criar uma agenda fixa, porque é necessário esse apoio para o acompanhamento e monitoramento da rede com frequência, para articular com a rede territorial e com a rede estadual, nesse grande movimento de combate à violência contra a mulher. A responsabilidade é de todos no enfrentamento a essa situação que atinge toda a sociedade”, ressaltou.
Também participaram da reunião, representantes da Comissão dos Direitos das Mulheres da Alba; da Secretaria de Segurança Pública, através da Polícia Militar, Polícia Civil e Ronda Maria da Penha; da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram); da Universidade Estadual da Bahia (Uneb); da Prefeitura e Câmara Municipal de Conceição do Coité; e de instituições da sociedade civil, como o Coletivo Marielle, Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (Sintraf), Revolution Reggae e o Movimento de Organização Comunitária (MOC).
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