Ecad pagou R$ 128 mil a fraudador.

A notícia saiu primeiro no “O Globo” e caiu como uma bomba no meio autoral. Por dois anos a entidade depositou dinheiro na conta de uma pessoa que se passou como autor de obras que nunca criou. Milton Coitinho dos Santos recebeu durante este período um total de R$ 127.800,00 (cento e vinte e sete mil e oitocentos reais).

O Escritório Central de Arrecadação de Direito Autoral, é o órgão responsável pela a arrecadação de taxas pela execução de músicas, nacional ou internacional, protegidas por direito autoral.

Casamento, carro com som, bares, escolas, clubes, enfim, tudo o que tiver música tocando, o Ecad pode estar cobrando pela execução das mesmas.

Coitinho mandava para a UBC (União Brasileira dos Compositores) a informação de que era autor de determinadas obras e foi aceito pelo escritório central. Sérgio Ricardo, Guto Graça Mello, Alexandre Boury, Renato Boury e Mú Carvalho são alguns dos prejudicados com o crime.

Coitinho está sendo procurado pela justiça, caso não seja encontrado para devolver o que recebeu indevidamente, será julgado a revelia.

A pergunta que se faz no momento é se Coitinho fez isso sozinho ou teve alguma ajuda de pessoas de dentro do Ecad?

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