Jornal Nacional está retirando Lula do noticiário.

Em abril, as sonoras do presidente no JN estão 60% abaixo da média (0,40), em junho, cai para 64% abaixo da média (0,36) e em julho para 77% abaixo da média (0,23). Dito de outra forma, tirando os meses com distorção do noticiário sobre Irã (março e maio), o JN vinha dando uma sonora do presidente a cada 4 ou cinco edições do telejornal. Em abril e junho, vai para uma a cada 6,5 edições. Em julho, vai para uma a cada 9 edições. No mesmo período, os demais telejornais analisados fizeram praticamente o caminho inverso.
É evidente o esforço do Jornal Nacional para evitar que a candidata Dilma Roussef seja reconhecida pelo público como a candidata do presidente Lula. A medida que Lula aparece ao lado de Dilma, sua popularidade se cola a candidata. Um presidente com mais de 80% de aprovação popular pode sim impulsionar seu sucessor, apesar da mídia brasileira não querer e agora cobrar do presidente imparcialidade nas eleições. Para atacar o presidente, espalhando preconceitos, a mídia não o trata como o titular do mais alto cargo público do país. Basta lembrar o bando de cachorros loucos que o entrevistou no Roda Viva em 2005, durante a mais grave crise de seu governo.

Do Blog nas retinas.

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