Jerônimo Rodrigues e PT incendeiam bastidores de 2026 e deixam concorrência em pânico

O Palácio de Ondina virou ponto de fervura nesta semana, quando o governador Jerônimo Rodrigues comandou uma série de encontros que sacodem o tabuleiro eleitoral de 2026. Entre cafés reforçados e discursos de entusiasmar salas lotadas, o PT articula alianças com peso político suficiente para embalar uma vitória histórica na Bahia, enquanto opositores assistem, boquiabertos, ao rastro de fumaça que sobra por onde o petista passa.

Nos corredores, corre a aposta de que Jerônimo já “fechou” apoio maciço de prefeitos do sertão, especialmente do semiárido do São Francisco, lançando mão de promessas de novas adutoras, escola em tempo integral e reforço na segurança. Esses bastiões, antes pulverizados entre vários partidos, hoje se veem empenhados numa frente única que promete pulverizar naturalidades regionais e transformar o Estado inteiro num grande palco de vitória petista.

Não é só no interior. Em Salvador, reuniões discretas entre secretários de Estado e líderes do PSD, PP e PSB ganham tom de consórcio. O discurso oficial fala em “governabilidade compartilhada”, mas nos bastidores a retórica é outra, dividir tempo de rádio, espaço em palanques e fatias do orçamento objeto a ser discutido a partir de janeiro de 2026. Cada pasta ganha sua cota de protagonismo, mas o grande maestro desse “bolero” político atende pelo nome de Jerônimo.

Enquanto isso, as redes sociais do PT fervem. Grupos de WhatsApp com jovens digital influencers intensificam lives sobre “o novo ciclo político” e produzem memes que viralizam em minutos. A estratégia é clara, tomar de volta o protagonismo narrativo da eleição, minando narrativas de rivais e moldando a percepção pública em prol de um mandato com “marca de juventude e eficiência”.

Para blindar o projeto, analistas apontam que o governo petista vai lançar, ainda neste mês, um observatório de transparência dedicado a monitorar gastos de campanha e balizar as alianças. Em tese, é uma jogada para atrair eleitores indecisos, mas também serve de carta na manga contra eventuais acusações de “negociatas debaixo do pano”.

Se depender desse “forno” de alianças e da habilidade de Jerônimo Rodrigues em navegar entre lideranças regionais, movimentos sociais e estruturas partidárias, a largada para 2026 promete ser tão avassaladora quanto a vitória de Lula em 2022. E, ao que tudo indica, os fogos de artifício já estão prontos para a queima, basta aguardar o sinal verde do governador para que o PT dê o bote final e transforme o tabuleiro baiano num reduto sólido rumo ao futuro.

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