Heleno Silva, candidato a deputado federal, e Chico dos
Correios, a estadual, emergem dessa sede coletiva por dignidade. Heleno,
andarilho das secas, carrega no peito o projeto de transformar a água em
direito universal, defendendo o Rio São Francisco e promovendo cisternas
produtivas e água para todos além de ser um incansável defensor das mães do Bolsa família.
Chico, conhece cada estrada de terra, sabe que juntos o sertão será bem
representado. Como define um vaqueiro de Canindé: "Eles sabem que o Sertão
não é curral eleitoral. É lar". Essa aliança, forjada sob o sol escaldante,
é complementar. Heleno combaterá no Congresso a "indústria da seca",
enquanto Chico fiscalizará verbas e criará na assembleia estadual.
Esta união abala os alicerces da velha política, pois
anuncia o fim da intermediação corrupta e o fortalecimento da população
esquecida. Não se trata apenas de eleger candidatos, mas de escolher espelhos
do povo – filhos do solo árido que transformarão luta em lei e saudade em
futuro. Nas eleições de 2026, o Sertão não votará, ele pactuará seu
renascimento. Como ecoa em verso e prosa nos grotões: "Às urnas, pois. Que
a terra seca possa, enfim, florescer".
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