A partir das notícias que pululam, aqui e ali, sobre o vídeo
da tal reunião no Palácio do Planalto, usada pela defesa de Sergio Moro para
provar a ingerência de Jair Bolsonaro na Polícia Federal, pode-se afirmar, sem
mais delongas, que o Brasil está sendo governado por fascistoides organizados
em uma confraria de dementes, milicianos e golpistas.
Há ministros como Weintraub, o analfabeto que sugeriu a
prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal, e Damares, a idiota da
goiabeira que pediu a prisão de governadores e prefeitos, que se enquadram em
mais de uma categoria. Mas são fichinhas diante da indigência moral do chefe.
Confirmadas as versões de fontes presentes à sessão de
apresentação do vídeo, Bolsonaro tem feito das reuniões ministeriais
verdadeiras sessões de hospício onde ele, um Napoleão de boca suja, vomita
autoritarismo e estultices sobre uma plateia de chimpanzés adestrados para
bater palmas e, se for ordenado, se lambuzar de merda e andar de quatro.
É tudo tão inacreditável que, sabe-se agora, Bolsonaro, além
de ter forçado as mudanças na Polícia Federal para proteger os filhos bandidos,
ameaçou usar as Forças Armadas para impedir a população de saber o resultado de
seu exame de Covid-19. Aliás, a essa altura, ele nem precisa mais apresentar nada,
porque resta apenas o óbvio ululante de que o presidente, irresponsavelmente,
sabia estar doente e, mesmo assim, partiu para uma cruzada criminosa de
contaminação coletiva, dentro e fora do governo.
Mas não é a revelação em si que apavora Bolsonaro. Como todo
sociopata, ele não tem a menor empatia com o próximo, seja um general idoso,
seja um de seus filhos abobalhados. Bolsonaro está morrendo de medo que seu
patrão, Donald Trump, descubra que ele já estava doente quando, junto com uma
comitiva de outros infectados, foi se encontrar com o presidente dos Estados
Unidos, DENTRO da Casa Branca.
Trump, que tem por Bolsonaro o respeito que um leão tem por
um rato, jamais vai perdoar uma desfeita dessa vinda de um empregadinho de
quinta categoria.
Por: Leandro Fortes.
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