Em mais de 30 anos de jornalismo, nunca li um editorial, de
nenhum jornal, como rotina de trabalho. Os poucos que li, talvez, nem meia
dúzia, foi por indicação de amigos dentro de um contexto político relevante.
Explico: editoriais são textos inúteis que, ao contrário do
que dizem, não expressam a opinião dos veículos, mas tão somente de seus
interesses imediatos e mesquinhos. Nunca sequer considerei
"editorialista" como um cargo jornalístico, mas uma categoria de
serviçal dentro das cozinhas das redações.
Digo isso porque recebi, de diversas fontes, esse texto de
um editorial do Estadão escrito sob encomenda da trupe de canalhas que, ao
longo dos anos, tem se revezado no comando desse mastodonte conservador,
espúrio e decadente da pauliceia.
Sem escrúpulos, e com a ajuda luxuosa dos tarefeiros que
emprega como se jornalistas fossem, O Estado de S. Paulo tenta pegar carona da
narrativa mambembe da turma da Rede Globo que pretende eleger, em 2020,
nulidades como Sérgio Moro ou Luciano Huck, para voltar a mandar no País.
Repito: comparar Lula a Bolsonaro não passa de um exercício
de mau caratismo.
Por: Leandro Fortes.
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