Proafa em Paulo Afonso beneficia famílias com Agricultura Familiar


O governo do estado da Bahia, através da SDR - Secretaria de Desenvolvimento Rural, e em parceria coma ONG AGENDHA - Assessoria e Gestão em Estudo da Natureza Desenvolvimento Humano e Agroecologia, vem trabalhando no Projeto Bahia Produtiva com famílias do Povoado Sitio do Lúcio.

São “financiados (sem reembolso) subprojetos de inclusão socioprodutiva e de abastecimento de água e saneamento domiciliar, de interesse e necessidades das comunidades de baixa renda da Bahia”. E trabalha com a agricultura familiar para comercialização na feira livre da cidade e para o consumo das famílias produtoras.

Valda Aroucha, Diretora da AGENDHA, diz que o trabalho desenvolvido é possível porque o governo do Estado “tem se preocupado com a agricultura familiar, visto que a Bahia é o estado mais agricultável do Brasil. E é o que tem mais empreendimentos da Agricultura Familiar. Se o campo não planta, a cidade não come”, afirmou ela.

O semiárido baiano tem hoje mais de 47 instituições trabalhando com a agricultura de base agroecológica, o que torna bastante significativo o trabalho socioeconômico para as famílias envolvidas.

Moradora e produtora no Sitio do Lúcio, Ivaneide Inês Ferreira da Silva, falou da importância que é o projeto, “além de nós termos uma alimentação de qualidade na nossa mesa, nós temos também uma contribuição na nossa renda. E contribui bastante no trabalho coletivo na comunidade, que tinha antes, mas foi perdido. Agora, com esse trabalho, juntou esse grupo de mulheres e nós trabalhamos em conjunto, plantamos, colhemos e vendemos na feira”.

O governo da Bahia vem “fortalecendo e Organizando a Agricultura Familiar no Semiárido Baiano para aumentar a integração ao mercado, promover a segurança alimentar e nutricional, melhorar o acesso ao serviço de abastecimento de água e saneamento de domicílios. Melhorar a infraestrutura básica necessária para apoio à produção e a comercialização. Promover a inclusão econômica e social de mulheres, jovens, povos indígenas, comunidades tradicionais e empreendedores da economia solidária. Fortalecer a capacidade das associações comunitárias/organizações de produtores para elaborar e implementar e gerir os subprojetos. Promover a adoção de práticas de gestão sustentável de recursos naturais em áreas de produção”.


"Estas ações têm origem com o apoio do BAHIATER/SDR, complementado com apoio da Secretaria Estadual de Política para as Mulheres - SPM com o Projeto Florando nas Caatingas e atualmente fortalecido pela SETRE, na proposta de Economia Justa e Solidária, todos igualmente importantes para as famílias agricultoras, para nós e para o Governo do Estado da Bahia" - Valda Aroucha.

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