Coisas que nem borduna resolve (Por Artur Araújo)


J. Messias, em mais um momento tabajara, declarou que "se eu levantar a borduna, todo mundo vai atrás de mim e eu não fiz isso ainda". 

Ameaças à democracia, ainda que emitidas por morubixaba de carnaval, são muito graves e merecem repúdio de toda a Nação, mesmo revelando-se mais berro de impotência do que verdadeiro soar do oboré.

O capital especulativo internacional, por exemplo, demonstra que não está nem aí com os arroubos de cacique fake e simplesmente levanta vôo rumo a economias mais dinâmicas e de menor risco do que um Brasil presidido por um irresponsável e atolado em depressão renitente.

Depressão para a qual a "solução" do pajé Ipiranga é impedir, cada vez mais, a retomada do crescimento, via moquém da demanda das famílias e do Estado, o que só aprofunda a própria depressão.

Como reporta o Valor:

"A busca global por proteção contra riscos fez a bolsa sofrer, em agosto, a maior fuga de capital estrangeiro em 23 anos. As saídas totalizaram R$ 10,79 bilhões no mês, resultado de R$ 190,08 bilhões em compras de ações e de R$ 200,87 bilhões em vendas, segundo dados da B3. Nos primeiros oito meses, houve retirada líquida de R$ 21,23 bilhões."

Isso não há borduna que resolva.

Por Artur Araújo.

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