Os dados do Censo Escolar divulgados hoje (31), pelo
Ministério da Educação (MEC), comprovam a assertividade das políticas públicas
promovidas pelo Governo da Bahia na área da Educação Básica. A ampliação das matrículas
nas modalidades de Educação integral, profissional, especial, indígena e
quilombola, além da redução das taxas de abandono e da distorção idade-série
foram destaque.
Na Educação profissional, 75.214 estudantes se matricularam
em 2017, o que representa um aumento de 343,9% em comparação a 2007. As
matrículas da Educação Integral no ensino médio aumentaram 76,3%, subindo de
4.041 em 2016 para 7.123 no ano passado.
“Este resultado é fruto de programas e projetos que vêm
sendo implementados na Bahia desde 2007, com foco na melhoria da Educação em
todas suas modalidades, a partir da prioridade que passou a ser dada pelo
Governo do Estado. Além disso, estamos com uma nova oferta, integrando a
Educação Básica com a Profissional, ofertando cursos de curta duração em
diversas áreas do conhecimento e otimizando os cursos da Educação Profissional
que passam a ser de três anos de duração e não mais quatro anos, para que o
estudante tenha acesso mais ágil ao mundo do trabalho”, destaca o secretário da
Educação do Estado, Walter Pinheiro.
Já a matrícula na educação escolar indígena registrou um
aumento de 398,43% entre 2006 e 2017, quando 7.322 estudantes desta modalidade
foram matriculados na rede estadual. Com relação à educação quilombola, houve
um aumento na matrícula de 229,6% entre 2006 e 2017, quando 19.968 estudantes
foram matriculados nesta modalidade. “Este crescimento traduz o esforço
realizado pelo Estado desde a concepção de políticas de ação afirmativas à
adoção de medidas específicas para grupos étnicos-raciais e povos indígenas”,
complementa Pinheiro.
Na rede Estadual, a redução da taxa de distorção idade-série
no Ensino Médio foi de 23,4 pontos percentuais, passando de 69,4% (2006) para
46,0% (2016). O Censo também apontou redução das taxas de abandono no ensino
fundamental e médio ofertados pelo Estado, com diminuição de 67,1% na taxa de
abandono do ensino fundamental, enquanto no ensino médio essa mesma taxa
diminui 64,3%, no comparativo entre 2006 e 2016.
Com relação à Educação Especial, houve crescimento do
atendimento dos estudantes em escolas regulares e classes comuns de 152%, no
período 2006 a 2017, na rede Estadual, com 6.634 estudantes distribuídos e
incluídos em 1.053 unidades de ensino no ano passado.
Graças ao Programa Todos Pela Educação (TOPA), a
alfabetização da população de 15 anos e mais passou de 81,4% (2006) para 86,5%
(2015), o que representa um crescimento de 5,1 pontos percentuais. Esse
resultado é decorrente de políticas de alfabetização de jovens e adultos e de
mudanças nos processos de ensino e aprendizagem nas séries iniciais do ensino
fundamental.
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