JUSTIÇA ELEITORAL DETERMINA RETIRADA DE PROPAGANDA IRREGULAR DE COMITÊ DE ANILTON.


Após denúncia ao Juiz Eleitoral da 84ª Zona em Paulo Afonso, de que a Coligação Seriedade e Trabalho– PDT-DEM-PT-PV-PMDB cometia abuso com a fachada do seu comitê que ultrapassa o limite máximo permitido pela Lei nº 9.504/97 (atualizado pelo art. 9º., caput, II, da Res. TSE nº. 23.370/12) que é de 4m2, foi determinada a imediata retirada do material. Segundo a denúncia, a propaganda veiculada caracterizava-se como outdoor, que é proibido por lei. Além da imediata retirada deveria o infrator arcar com multa no valor de R$ 5.320,50 a R$ 15.961,50.
Para os denunciantes e demais cidadãos pauloafonsinos a ousadia da coligação do DEM-PDT-PT-PV-PMDB era mais uma demonstração do quanto o atual prefeito e candidato a reeleição afronta as leis e a Justiça deste País. Além disso, a exibição do outdoor em questão é uma clara declaração de abuso do poder econômico em face da realidade financeira da cidade e dos demais partidos adversários neste pleito. (Por Eduardo Santos)

Deputados, Heleno Silva e João Daniel, estiveram presentes na Marcha dos Sem Terra em Aracaju.


Eles foram dar apoio às reivindicações dos assentados no estado.
Milhares de militantes do Movimento dos Sem Terra em Sergipe, estiveram hoje na capital do estado realizando uma Marcha com o objetivo de entregar aos Bancos do Brasil e Banco do nordeste a pauta de reivindicação com as propostas de renegociação da dívida dos assentados e a criação de uma linha de crédito específica para a produção agrícola nos assentamentos.
Presentes ao ato, em solidariedade aos manifestantes, os Deputados Heleno (PRB) Silva e João Daniel (PT), foram levar a solidariedade da classe política. Os dois fizeram uso da palavra. Heleno falou das dificuldades que o povo do sertão vem passando e cobrou agilidade do governo para se tenha uma solução rápida em beneficio dos que ali estavam presentes. Já Daniel, que é referência para o movimento, disse que a hora é de cobrar mais fortemente as promessas feitas pelo governo.
Milhares de assentados estiveram presentes e deixaram a Praça Vermelha.

Ruas esburacas e esgoto correndo nas portas das residências, esta é Canindé de São Francisco.


Que recebe, por mês, aproximadamente 10 milhões de reais.
Para quem mora fora da cidade e recebe as informações do volume de dinheiro que é arrecadado pelo município de Canindé de São Francisco, tomará um susto quando a visitar. É que a administração atual da cidade foi blindada durante anos pela imprensa Sergipana, que fez vistas grosas ao abandono de alguns bairros.
No Bairro Novo a reclamação dos moradores é geral. Segundo uma das moradoras da localidade, há falta de água é constante e duradoura, deixando as famílias passarem necessidades. Já o saneamento básico, uma das obrigações básicas de qualquer administração, não foi feita e o esgoto corre na frente das casas onde crianças brincam, podendo haver a contaminação das mesmas por doenças.
Canindé, vendida como cidade turística, vive um dilema, os “turistas”, chamados de “bate e volta”, quando se aventuram a andar pela cidade, descobrem a realidade dura em que parte dos moradores vive. Enquanto que a prefeitura recebe por mês, algo em torno de 10 milhões de reais. Já na população, quando perguntada onde é gasto o dinheiro arrecadado, não tem uma resposta.

A pior audiência da minha vida. Por Paulo Rangel.

Desembargador do Rio de Janeiro narra história ocorrida no fórum.

A minha carreira de Promotor de Justiça foi pautada sempre pelo princípio da importância (inventei agora esse princípio), isto é, priorizava aquilo que realmente era significante diante da quantidade de fatos graves que ocorriam na Comarca em que trabalhava. Até porque eu era o único promotor da cidade e só havia um único juiz. Se nós fôssemos nos preocupar com furto de galinha do vizinho; briga no botequim de bêbado sem lesão grave e noivo que largou a noiva na porta da igreja nós não iríamos dar conta de tudo de mais importante que havia para fazer e como havia (crimes violentos, graves, como estupros, homicídios, roubos, etc).
Era simples. Não há outro meio de você conseguir fazer justiça se você não priorizar aquilo que, efetivamente, interessa à sociedade. Talvez esteja aí um dos males do Judiciário quando se trata de “emperramento da máquina judiciária”. Pois bem. O Procurador Geral de Justiça (Chefe do Ministério Público) da época me ligou e pediu para eu colaborar com uma colega da comarca vizinha que estava enrolada com os processos e audiências dela.
 Lá fui eu prestar solidariedade à colega. Cheguei, me identifiquei a ela (não a conhecia) e combinamos que eu ficaria com os processos criminais e ela faria as audiências e os processos cíveis. Foi quando ela pediu para, naquele dia, eu fazer as audiências, aproveitando que já estava ali. Tudo bem. Fui à sala de audiências e me sentei no lugar reservado aos membros do Ministério Público: ao lado direito do juiz.
 E eis que veio a primeira audiência do dia: um crime de ato obsceno cuja lei diz: Ato obsceno Art. 233 – Praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público: Pena – detenção, de três meses a um ano, ou multa.
 O detalhe era: qual foi o ato obsceno que o cidadão praticou para estar ali, sentado no banco dos réus? Para que o Estado movimentasse toda a sua estrutura burocrática para fazer valer a lei? Para que todo aquele dinheiro gasto com ar condicionado, luz, papel, salário do juiz, do promotor, do defensor, dos policiais que estão de plantão, dos oficiais de justiça e demais funcionários justificasse aquela audiência? Ele, literalmente, cometeu uma ventosidade intestinal em local público, ou em palavras mais populares, soltou um pum, dentro de uma agência bancária e o guarda de segurança que estava lá para tomar conta do patrimônio da empresa, incomodado, deu voz de prisão em flagrante ao cliente peidão porque entendeu que ele fez aquilo como forma de deboche da figura do segurança, de sua autoridade, ou seja, lá estava eu, assoberbado de trabalho na minha comarca, trabalhando com o princípio inventado agora da importância, tendo que fazer audiência por causa de um peidão e de um guarda que não tinha o que fazer. E mais grave ainda: de uma promotora e um juiz que acharam que isso fosse algo relevante que pudesse autorizar o Poder Judiciário a gastar rios de dinheiro com um processo para que aquele peidão, quando muito mal educado, pudesse ser punido nas “penas da lei”.
Ponderei com o juiz que aquilo não seria um problema do Direito Penal, mas sim, quando muito, de saúde, de educação, de urbanidade, enfim…
Ponderei, ponderei, mas bom senso não se compra na esquina, nem na padaria, não é mesmo? Não se aprende na faculdade. Ou você tem, ou não tem. E nem o juiz, nem a promotora tinham ao permitir que um pum se transformasse num litígio a ser resolvido pelo Poder Judiciário.
Imagina se todo pum do mundo se transformasse num processo? O cheiro dos fóruns seria insuportável.
 O problema é que a audiência foi feita e eu tive que ficar ali ouvindo tudo aquilo que, óbvio, passou a ser engraçado. Já que ali estava, eu iria me divertir. Aprendi a me divertir com as coisas que não tem mais jeito. Aquela era uma delas. Afinal o que não tem remédio, remediado está.
O réu era um homem simples, humilde, mas do tipo forte, do campo, mas com idade avançada, aproximadamente, uns 70 anos.
Eis a audiência:
Juiz – Consta aqui da denúncia oferecida pelo Ministério Público que o senhor no dia x, do mês e ano tal, a tantas horas, no bairro h, dentro da agência bancária Y, o senhor, com vontade livre e consciente de ultrajar o pudor público, praticou ventosidade intestinal, depois de olhar para o guarda de forma debochada, causando odor insuportável a todas as pessoas daquela agência bancária, fato, que, por si só, impediu que pessoas pudessem ficar na fila, passando o senhor a ser o primeiro da fila. Esses fatos são verdadeiros?
Réu – Não entendi essa parte da ventosidade…. o que mesmo?
Juiz – Ventosidade intestinal.
Réu – Ah sim, ventosidade intestinal. Então, essa parte é que eu queria que o senhor me explicasse direitinho.
Juiz – Quem tem que me explicar aqui é o senhor que é réu. Não eu. Eu cobro explicações. E então. São verdadeiros ou não os fatos?
O juiz se sentiu ameaçado em sua autoridade. Como se o réu estivesse desafiando o juiz e mandando ele se explicar. Não percebeu que, em verdade, o réu não estava entendendo nada do que ele estava dizendo.
Réu – O guarda estava lá, eu estava na agência, me lembro que ninguém mais ficou na fila, mas eu não roubei ventosidade de ninguém não senhor. Eu sou um homem honesto e trabalhador, doutor juiz “meretrício”.
Na altura da audiência eu já estava rindo por dentro porque era claro e óbvio que o homem por ser um homem simples ele não sabia o que era ventosidade intestinal e o juiz por pertencer a outra camada da sociedade não entendia algo óbvio: para o povo o que ele chamava de ventosidade intestinal aquele homem simples do povo chama de PEIDO. E mais: o juiz se ofendeu de ser chamado de meretrício. E continuou a audiência.
Juiz – Em primeiro lugar, eu não sou meretrício, mas sim meritíssimo.
Em segundo, ninguém está dizendo que o senhor roubou no banco, mas que soltou uma ventosidade intestinal. O senhor está me entendendo?
Réu – Ahh, agora sim. Entendi sim. Pensei que o senhor estivesse me chamando de ladrão. Nunca roubei nada de ninguém. Sou trabalhador.
E puxou do bolso uma carteira de trabalho velha e amassada para fazer prova de trabalho.
Juiz – E então, são verdadeiros ou não esses fatos.
Réu – Quais fatos?
O juiz nervoso como que perdendo a paciência e alterando a voz repetiu.
Juiz – Esses que eu acabei de narrar para o senhor. O senhor não está me ouvindo?
Réu – To ouvindo sim, mas o senhor pode repetir, por favor. Eu não prestei bem atenção.
O juiz, visivelmente irritado, repetiu a leitura da denúncia e insistiu na tal da ventosidade intestinal, mas o réu não alcançava o que ele queria dizer. Resolvi ajudar, embora não devesse, pois não fui eu quem ofereci aquela denúncia estapafúrdia e descabida. Típica de quem não tinha o que fazer.
EU – Excelência, pela ordem. Permite uma observação?
O juiz educado, do tipo que soltou pipa no ventilador de casa e jogou bola de gude no tapete persa do seu apartamento, permitiu, prontamente, minha manifestação.
Juiz – Pois não, doutor promotor. Pode falar. À vontade.
Eu – É só para dizer para o réu que ventosidade intestinal é um peido. Ele não esta entendendo o significado da palavra técnica daquilo que todos nós fazemos: soltar um pum. É disso que a promotora que fez essa denúncia está acusando o senhor.
O juiz ficou constrangido com minhas palavras diretas e objetivas, mas deu aquele riso de canto de boca e reiterou o que eu disse e perguntou, de novo, ao réu se tudo aquilo era verdade e eis que veio a confissão.
Réu – Ahhh, agora sim que eu entendi o que o senhor “meretrício” quer dizer.
O juiz o interrompeu e corrigiu na hora.
Juiz – Meretrício não, meritíssimo.
Pensei comigo: o cara não sabe o que é um peido vai saber o que é um adjetivo (meritíssimo)? Não dá. É muita falta de sensibilidade, mas vamos fazer a audiência. Vamos ver onde isso vai parar. E continuou o juiz.
Juiz – Muito bem. Agora que o doutor Promotor já explicou para o senhor de que o senhor é acusado o que o senhor tem para me dizer sobre esses fatos? São verdadeiros ou não?
Juiz adora esse negócio de verdade real. Ele quer porque quer saber da verdade, sei lá do que.
Réu – Ué, só porque eu soltei um pum o senhor quer me condenar? Vai dizer que o meretrício nunca peidou? Que o Promotor nunca soltou um pum? Que a dona moça aí do seu lado nunca peidou? (ele se referia a secretária do juiz que naquela altura já estava peidando de tanto rir como todos os presentes à audiência).
O juiz, constrangido, pediu a ele que o respeitasse e as pessoas que ali estavam, mas ele insistiu em confessar seu crime.
Réu – Quando eu tentei entrar no banco o segurança pediu para eu abrir minha bolsa quando a porta giratória travou, eu abri. A porta continuou travada e ele pediu para eu levantar a minha blusa, eu levantei. A porta continuou travada. Ele pediu para eu tirar os sapatos eu tirei, mas a porta continuou travada. Aí ele pediu para eu tirar o cinto da calça, eu tirei, mas a porta não abriu. Por último, ele pediu para eu tirar todos os metais que tinha no bolso e a porta continuou não abrindo. O gerente veio e disse que ele podia abrir a porta, mas que ele me revistasse. Eu não sou bandido. Protestei e eles disseram que eu só entraria na agência se fosse revistado e aí eu fingi que deixaria só para poder entrar. Quando ele veio botar a mão em cima de mim me revistando, passando a mão pelo meu corpo, eu fiquei nervoso e, sem querer, soltei um pum na cara dele e ele ficou possesso de raiva e me prendeu. Por isso que estou aqui, mas não fiz de propósito e sim de nervoso. Passei mal com todo aquele constrangimento das pessoas ficarem me olhando como seu eu fosse um bandido e eu não sou. Sou um trabalhador. Peidão sim, mas trabalhador e honesto.
O réu prestou o depoimento constrangido e emocionado e o juiz encerrou o interrogatório. Olhei para o defensor público e percebi que o réu foi muito bem orientado. Tipo: “assume o que fez e joga o peido no ventilador. Conta toda a verdade”. O juiz quis passar a oitiva das testemunhas de acusação e eu alertei que estava satisfeito com a prova produzida até então. Em outras palavras: eu não iria ficar ali sentado ouvindo testemunhas falando sobre um cara peidão e um segurança maluco que não tinha o que fazer junto com um gerente despreparado que gosta de constranger os clientes e um juiz que gosta de ouvir sobre o peido alheio. Eu tinha mais o que fazer. Aliás, eu estava até com vontade de soltar um pum, mas precisava ir ao banheiro porque meu pum as vezes pesa e aí já viu, né?
No fundo eu já estava me solidarizando com o pum do réu, tamanho foi o abuso do segurança e do gerente e pior: por colocarem no banco dos réus um homem simples porque praticou uma ventosidade intestinal.
É o cúmulo da falta do que fazer e da burocracia forense, além da distorção do Direito Penal sendo usado como instrumento de coação moral. Nunca imaginei fazer uma audiência por causa de uma, como disse a denúncia, ventosidade intestinal. Até pum neste País está sendo tratado como crime com tanto bandido, corrupto, ladrão andando pelas ruas o judiciário parou para julgar um pum.
Resultado: pedi a absolvição do réu alegando que o fato não era crime, sob pena de termos que ser todos, processados, criminalmente, neste País, inclusive, o juiz que recebeu a denúncia e a promotora que a fez. O juiz, constrangido, absolveu o réu, mas ainda quis fazer discurso chamando a atenção dele, dizendo que não fazia aquilo em público, ou seja, ele é o único ser humano que está nas ruas e quando quer peidar vai em casa rápido, peida e volta para audiência, por exemplo.
É um cara politicamente correto. É o tipo do peidão covarde, ou seja, o que tem medo de peidar. Só peida no banheiro e se não tem banheiro ele se contorce, engole o peido, cruza as perninhas e continua a fazer o que estava fazendo como se nada tivesse acontecido. Afinal, juiz é juiz.
Moral da história: perdemos 3 horas do dia com um processo por causa de um peido. Se contar isso na Inglaterra, com certeza, a Rainha jamais irá acreditar porque ela também, mesmo sendo Rainha… Você sabe.
Paulo Rangel (Desembargador do Tribunal de Justica do Rio de Janeiro).
(História enviada por Taniã Ferreira)

Caminhada de Pastor Heleno empolga a militância em Canindé de São Francisco.


O ato foi realizado hoje na feira do município.
Durante a manhã deste sábado (14) o candidato a Prefeito de Canindé de São Francisco Pastor Heleno realizou uma visita a Feira Livre com seus candidatos a vereadores. Durante todo o percurso o candidato usou da palavra no serviço de som do automóvel da campanha, empolgando a militância e feirantes.
Heleno disse que, sendo eleito, Canindé terá uma saúde digna e não a que atualmente vem sendo ofertada pela atual administração, que mesmo recebendo mais de 10 milhões de reais por mês, deixa faltar ate esparadrapo.
A pouco mais de dois meses, o Site Notícias do Sertão recebeu uma denuncia de que dezenas de caixas de remédios vencidos estavam abandonadas em uma das repartições publicas e publicou, sem que fosse contestada a denuncia ate hoje.
A assessoria do candidato disse que a agenda de hoje continua hoje com reuniões com lideranças e amanhã, Heleno estará fazendo visitas e se reunindo com seus assessores para programar as ações a serem feitas durante a próxima semana.

Sônia Caires e Anilton Bastos. Dois candidatos, duas histórias de vida.


Anilton Bastos foi eleito em 2008 e assumiu no primeiro de janeiro de 2009. Os seus aliados se vangloriam e contam uma passagem de sua história. Eles estufam o peito e dizem “Anilton demitiu todos os REDAS com uma canetada só!”. Em referência ao decreto feito pelo prefeito no primeiro dia de seu governo.
Naquele fatídico dia para os demitidos, foram colocados na Rua milhares de pais e mães de famílias pauloafonsinos. Em seguida, Anilton começou a contratar outros tantos e ate hoje se têm notícias de que ele continua colocando gente pelo sistema Reda - Regime Especial de Direito Administrativo.
E para ilustrar mais a história do personagem prefeito. Ele tinha nas mãos a famosa caneta que demitiu, para admitir os 1800 aprovados no Concurso Público realizado pelo governo municipal. Mas Anilton não fez isto. Ele continua a descumprir uma ordem judicial que determina a contratação de todos.
Anilton demite no primeiro dia do seu governo milhares de pessoas e atualmente descumpre a Lei.
Sônia Caires é candidata a Prefeita pelo PCdoB – Partido Comunista do Brasil. Ela foi funcionária da Chesf – Companhia Hidrelétrica do São Francisco. Na empresa foi Chefe de Serviços no CFPPA – Centro de Formação de Profissionais de Paulo Afonso, mais conhecido como “Escolinha”.
Durante o governo Collor de Mello a empresa recebeu a ordem de reduzir o número de funcionários. Os técnicos que vivem em salas com Ar Condicionados de Brasília, tiverem a péssima idéia de que demitir seria o melhor caminho.
Naquela época, Sônia Caires recebeu um documento vindo da APA – Administração Regional de Paulo Afonso, que tinha Ednaldo Barbosa com administrador, onde pedia que ela informasse os nomes daqueles que deveriam ser demitidos. Ela então informou a Chefia de que sua equipe já estava enxuta e que não poderia demitir ninguém.
Pressionada para indicar os nomes das pessoas a serem demitidos, Sônia então fez a sua Carta de Demissão. Ela para não demitir pais ou mães de famílias, indicou seu próprio nome a demissão. Não queria ela ter sua história marcada por essa mancha.
Em Recife, quando a Diretoria recebeu o documento se negou a aceitar o pedido. Ate hoje Sônia Caires é lembrada por aqueles a quem ela protegeu e por aqueles que determinaram que ela demitisse. Pelos primeiros resta o agradecimento. Pelos envolvidos diretamente, sobrou sobrou a história para contar de alguém que não arredou um milímetro dos seus princípios.

Coelba deixa moradores sem energia durante 04 dias em Paulo Afonso.


O fato aconteceu entre os dias, 02 a 06 de julho no Pontal da Vila Matias, durando ao todo 18hs. Com este ato a empresa prejudicou mais de 20 famílias que moram na localidade.
Os moradores informaram que perderam alimentos, tiveram falta de água já que utilizam de bombas para puxar do lago da PAIV. Criando um caos para os moradores.
Algumas festas juninas que estavam preparadas tiveram que ser canceladas. Os moradores informaram, atreves do “Você Reporte”, que este não é um caso isolado. No Pontal a falta de energia e a queda de tensão são comuns, causando constantemente a perda de equipamentos eletrônicos.

Flávio Henrique não é mais o Procurador do Município de Paulo Afonso.

Ele ira trabalhar na Campanha de Reeleição do Prefeito Anilton
Desde o dia 30 de junho que Flávio Henrique deixou a procuradoria do município para se dedicar com exclusividade, segundo informações, da campanha a reeleição do atual prefeito Anilton Bastos. Para o seu lugar na procuradoria foi a advogada Gueliane.
Ela é natural de Paulo Afonso e teria conseguido assumir o cargo por ter se destacado no trabalha que já vinha desempenhando na procuradoria.
Com a saída de Flávio o caso dos Concursados agora será tocado, dentro da prefeitura, pela senhora Guerliane.

EXCLUSIVO: Marquinhos do Hospital é o vice de Gilson Fernandes.


Após ser anunciado como o possível candidato a vice prefeito pelo PP, na chapa encabeçada por Gilson Fernandes do PSB, Miguel cedeu a vaga ao ex-vereador Marquinhos do Hospital. Esta movimentação na mudança do nome do postulante mostra a falta de unidade existente no grupo que dá sustentação a coligação.
Outros nomes teriam sido sondados, mas não aceitaram e com os dias ainda noticiaremos o porquê de eles terem declinado.
Agora a chapa é Gilson Fernandes candidato a prefeito e Marquinhos do Hospital a vice.

Geraldo Alves afirma em Rede Social que os Negromontes barraram sua candidatura.


Com o texto “Amanheço triste pela minha exclusão de forma abrupta do processo eleitoral...”. Ele deixa claro que uma “família de caloteiros” o teria barrado no processo. Perguntado quem seriam estas pessoas ele afirmou serem os Negromontes.
Pai e filho são deputados pelo PP e controlam outras agremiações na cidade. Uma delas o PRTB - Partido Renovado Trabalhista Brasileiro Renovador, cujo presidente é Geraldo Alves. Que, segundo ele, descobriu de forma dolorosa como os “Mários” trata os seus.

Caso dos "Aloprados" foi armação do PSDB contra o PT, mostra vídeo.


Em um dos vídeos apreendidos na casa de Adriano Aprígio, ex-cunhado do bicheiro Carlinhos Cachoeira, o ex-sargento da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, comemora o envolvimento de petistas no chamado Escândalo dos Aloprados.
Em setembro de 2006, às vésperas do início da propaganda eleitoral na televisão, petistas foram presos em um hotel em São Paulo com R$ 1,7 milhão. Com odinheiro pretendiam comprar um dossiê que supostamente envolvia o tucano José Serra – então candidato à presidência da República – com o desvio de verbas do orçamento destinadas à compra de ambulâncias. O escândalo prejudicou Lula, que concorria à reeleição e esperava ganhar no primeiro turno, o que não aconteceu.
O vídeo apreendido, já periciado pela Polícia Federal, mostra uma conversa entre o jornalista Mino Pedrosa e Dadá, o araponga que atendia à quadrilha do bicheiro. Pedrosa relata que o PSDB armou a história do dossiê e o “PT caiu nela”.
O araponga vibra e comemora: “Tem que f….. o Lula! Tem que f….. o barbudo!
Marcelo Auler do Jornal do Brasil.

Nova sede da Vara de Paulo Afonso já tem área garantida.


Já está assegurado o terreno para a construção da nova sede da Justiça do Trabalho em Paulo Afonso, município do Vale do São Francisco, distante 434 km de Salvador. A presidente do TRT da Bahia, desembargadora Vânia Chaves, assinou (foto) na tarde desta terça-feira (3), a escritura da área doada pela Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), das mãos de seu diretor-presidente, João Bosco de Almeida, em uma grande solenidade realizada na sede da companhia em Paulo Afonso.
''Este é um sonho que acalentamos há mais de duas décadas'', declarou a presidente do Tribunal, desembargadora Vânia Chaves, referindo à perspectiva da Justiça do Trabalho em Paulo Afonso, enfim, ter uma sede própria. Desde a instalação da Justiça do Trabalho no município, em 1986, a vara funcionou em dois locais diferentes, sendo que o atual imóvel (foto) ocupado pela unidade fora cedido ao TRT pela própria Chesf. ''Com esta doação, reforçamos os laços institucionais que devem existir entre os vários setores da sociedade'', afirmou, enaltecendo o que chamou de ''saudável a relação de parceria'' que sempre existiu entre as duas instituições naquela região.
''Reitero meus agradecimentos a todos os envolvidos na concretização dessa primeira etapa, conclamando-os para que se envolvam neste projeto, que demonstra a verdadeira existência de uma 'revolução silenciosa do Judiciário''', finalizou a presidente, fazendo alusão às palavras do ministro César Peluso, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, em seu discurso de Abertura do Ano Judiciário de 2012.
O TERRENO - Com 2.682,87 metros quadrados, o terreno doado fica na Rua Tancredo Neves, lote 97, no bairro Alves de Souza, próximo a agencia da Caixa. A atual sede da Justiça do Trabalho local, que fica na Rua das Caraibeiras, 160, General Dutra, foi reformada pela última vez no final de 2008. Mesmo assim, segundo o diretor adjunto da Vara, Mário Adolfo da Silva, a construção de um novo prédio, que atenda de maneira condizente a atual falta de espaço na unidade, sempre foi uma demanda da comunidade local.
Além da presidente do TRT baiano, estiveram presentes à cerimônia o corregedor regional, desembargador Valtércio de Oliveira, o vice-corregedor Tadeu Vieira, a titular da Vara da Paulo Afonso, juíza Mirella Grassi Muniz (há seis anos à frente da unidade), o secretário-geral, Carlos Alberto Leite, e o diretor-geral, Tarcísio Filgueiras. Da Chesf, além do diretor-presidente, participaram da solenidade o diretor administrativo, José Pedro de Alcântara, o administrador regional, Augusto Cezar Vieira de Souza, e o coordenador de relações institucionais, Eduardo Salazar.
O evento contou com o comparecimento de diversas autoridades regionais, como o presidente da Câmara Legislativa, Regivaldo Coriolano, o representante do prefeito Municipal, Jurguta Neponuceno (vice-prefeito), e o deputado estadual Mario Negromonte Júnior. (Ascom TRT5 - Lázaro Britto)

Para o Bem ou para o Mau, Paulo Rangel será responsabilizado pelo que acontece atualmente no PT em Paulo Afonso.


Quando apareceu a notícia de que o Partido dos Trabalhadores estaria propicio a se alinhar com o pessoal da Arena, PDS, PFL, DEM na cidade de Paulo Afonso, muitas foram as pessoas que desacreditaram de tal informação. Naquele momento, sem que alguém pudesse detectar a fonte, muitos disseram que isto seria algo improvável. Isto porque historicamente o partido sempre esteve na contramão da direita local. Mas o tempo foi passando e eis que aquilo que nos parecia uma mentira, se torna realidade. O PT está junto do DEM, mesmo que não coligado, mas no mesmo palanque envergonhando muitos dos seus filiados.
A informação foi virando realidade quando o Deputado estadual do PT Paulo Rangel começou a defender publicamente este alinhamento com Anilton Bastos. Defensor ardoroso da aproximação, ele vendia a idéia de que o partido teria a vaga de vice na chapa. Mas o Site Notícias do Sertão informou há alguns meses com exclusividade, que Jughurta Nepomuceno ocuparia novamente a vaga. Furo de reportagem que tentaram desmentir, mas que se confirmou durante a convenção este mês. Algumas pessoas chegaram a se oferecer, dentro do PT, para ser a possível indicação, num flagrante movimento adesista. Foram todos ridicularizados pelo tempo e pela ação do povo do DEM, que nunca, eu disse nunca, fez esta proposta ao deputado ou a qualquer pessoa da executiva local.
Ai veio a tal da conversa de que o prefeito iria convidar algumas pessoas, neste movimento de cooptação, para estarem no governo. Falou-se ate em secretarias e insinuou-se ate nomes. Mas uma vez eram pessoas ligadas, dentro do PT, ao deputado Paulo Rangel que faziam estas informações circularem, seduzindo algumas almas penadas que vagam pelas entranhas do agrupamento e que só aparecem quando são buscados em casa por carros a disposição de convencionais. Mais fumaça foi vendida e alguns compraram.
Ai entrou em cena novamente o deputado e fez circular a informação de que há um acordo com Anilton para que o nome dele seja o preferencial nas próximas eleições de 2014 para deputado, isto reverberado por seus comandados. Além de Paulo e o pessoal ligado a ele, alguém mais acredita nesta informação? Porque aqui mesmo no Site já houve a informação de que isto não passa de delírio. Segundo pessoas ligadas a Anilton, nunca houve este acerto e não há nenhum outro que seja em beneficio do Partido dos Trabalhadores. Desse crime Anilton não pode ser acusado.
Esse pessoal vende a idéia de que, em 2016 com a saída de Anilton, Paulo seria o candidato do novo grupo. Este acordo não há! Nunca houve! E pelo que se sabe, nunca acontecerá! Rangel vendeu várias informações ao PT que ao longo dos dias e meses, vão sendo desmentidas pelos fatos.
Na reunião que “definiu” o apoio do PT ao pessoal da Arena, PDS, PFL, DEM, Paulo disse que o PV queria a coligação. Não era o que sabíamos. Não é o que está acontecendo. E para completar a opera bufa em que o partido está metido, ele que já foi a vanguarda da esquerda pauloafonsina, a maioria da executiva definiu que o nome do homem que fechou a Maternidade Municipal junto com o prefeito, o senhor Luiz Aureliano não seria candidato a vereador pelo partido. Mas eis que o deputado, que para o Bem ou para Mau, foi a uma reunião e determinou que o nome do dito cujo devesse constar da lista de candidatos. O partido dobrou mais uma vez a coluna e se calou. Basta dá uma olhada na folha e encontraram nome ate o sobrenome do sujeito.
Sabe qual foi a defesa? Que ele seria o puxador de votos no Partido! Só quem não vive na cidade pode falar algo assim. Não conhece a política local, e só aparece para trazer problemas, pode acreditar em algo deste nível.
Paulo vem jogando pesado para que o partido seja dobrado e se abaixe diante de suas idéias. Ele faz um jogo que pode levar o PT ao topo ou acabar com o partido de vez. O tempo dirá quem está certo. Eu torço para que ele esteja certo e eu esteja errado.
Enquanto isto, a executiva estadual se cala ou assina embaixo das ações do deputado.

Morador diz que foi chamado de safado por secretário em Canindé/SE.


Ele usou a Rede Social facebook para denunciar a agressão que teria, segundo o mesmo, sofrido por parte do secretário de obras do município, o senhor Alberto Jorge Franco Vieira.
O caso teria ocorrido porque há um “lixão” ao lado da casa do morador conhecido como “Paulist Pereira”. Como a prefeitura não tomava a iniciativa de retirar os entulhos que já juntava baratas e ratos fazia muito tempo, não restou alternativa, a não ser, fazer a denuncia junto a Defensoria Pública do Município.
Com esta atitude a prefeitura foi obrigada a retirar o lixo.
Segundo Pereira, Beto Vieira o teria agredido com palavras e o chamado de “safado” e o acusou de ser um “fugitivo de São Paulo”. O morador foi então a delegacia de policia local e registrou a queixa contra o secretário por calunia e difamação.
“Ele vai ter que provar o que falaou”, disse Pereira. Que disse que isto só acontece por o prefeito atual fez “péssima escolhas em colocar secretários dessa qualidade”.

Salvador: “Apoio a Pelegrino não significa subordinação política”, afirma Lídice.


“O fato de ter havido um debate interno no PSB sobre sair ou não com uma candidatura própria nestas eleições fez com que nosso partido ficasse ainda mais maduro e unido para os nossos próximos desafios. Neste momento, venceu a tese de que a candidatura mais preparada para o embate eleitoral na base aliada é a de Pelegrino (PT), mas esse entendimento não significa subordinação política”. Foi o que afirmou a presidente estadual do PSB-Bahia, senadora Lídice da Mata, durante o Congresso Municipal (convenção) do partido realizado na manhã de hoje no Clube Fantoche.
Lídice parabenizou a gestão do presidente do PSB de Salvador, Waldemar Oliveira, por conduzir com tranquilidade e equilíbrio esse processo de discussões internas e conseguir formar uma chapa proporcional com 86 candidatos e candidatas à vereança -  número recorde na história eleitoral da legenda - por meio de aliança com o Partido Pátria Livre (PPL).
Ex-pré-candidato do PSB a prefeito de Salvador, o deputado estadual Capitão Tadeu também defendeu a unidade do PSB e lembrou que o partido tem os dois governadores mais bem avaliados do País - Eduardo Campos em Pernambuco e Cid Gomes no Ceará -, e também os dois melhores prefeitos, Luciano Ducci em Curitiba e Márcio Lacerda em Belo Horizonte.
“Não é à toa que temos chances reais de eleger prefeitos em sete capitais: Recife, Fortaleza, João Pessoa, Aracaju, Belo Horizonte, Macapá e Curitiba. Em muitas delas somos adversários do PT”, afirmou.
O candidato Nelson Pelegrino compareceu ao evento para agradecer o apoio dos socialistas e voltou a valorizar as realizações da gestão de Lídice como prefeita, a exemplo do programa Cidade Mãe, da implantação da coleta seletiva do lixo e das obras de interligação de vias importantes na capital baiana.
“Aproveito para convidar a militância do PSB para a convenção do PT amanhã, no Bahia Café Hall, às 9 horas, com todos os partidos aliados e para marcharmos juntos no Dois de Julho”, assinalou.

Pastor Heleno e Rosa Maria. Convenção foi um sucesso em Canindé/SE.


Ontem (28) foi homologado os nomes de Pastor Heleno como prefeito e Rosa Maria com vice prefeita na cidade de Canindé de São Francisco em Sergipe. Mesmo sendo um dia útil, a quinta-feira, foi de festa entre os partidos que farão parte da frente “Mudança Para Canindé”.
Os discursos começaram por volta das 15h30min, quando os candidatos a vereadores usando da palavra. A palavra que mais se ouviu durante os pronunciamentos deles foi o da “Mudança”. Em uma referência clara de que é chegada a hora de dar um basta na forma como a cidade vem sendo conduzida por uma só família.
Com um discurso duro, onde falava que estava com Heleno e Rosa, o Pastor Nonô disse que este é um projeto pelo bem da cidade e que confia na conduta dos dois candidatos e que espera deles que a cidade seja tratada com carinho.
Esteve presente o Deputado Federal Valadares Filho (PSB) que foi levar seu apoio à candidatura de Heleno a prefeito. Valadares é também candidato em Aracaju/SE. Também esteve presente a família Galindo que está apoiando Pastor Heleno e Rosa Maria.
Durante sua fala Rosa disse estar preparada para enfrentar mais esta luta junto do povo da cidade. Candidata na eleição anterior, ela por pouco não retira da prefeitura os atuais ocupantes.
Pastor Heleno é um político experiente, Sua história de vida é contagiante para quem a conhece. Algumas pessoas costumam disser que não é à toa que ele hoje é deputado federal. Homem de fácil comunicação com o povo do sertão, e em especial a cidade onde mora atualmente, Canindé, ele sabe como poucos passar sua mensagem. Prova disto aconteceu ontem no Clube Altemar Dutra, onde foi realizada a convenção. Heleno tem o dom da palavra.
O clube ficou lotado de pessoas que vêem em Heleno a possibilidade de ver Canindé se tornar uma referência para o estado. Algo que não acontece atualmente, mesmo a cidade arrecadando mais de 10 Milhões de Reais todos os meses.
A surpresa da festa foi quando o Deputado Federal do Partido dos Trabalhadores João Daniel, que era esperado na convenção para declarar o seu apoio, só o pôde fazer através de uma ligação de celular. Por força do seu trabalho em Brasília, ele não conseguiu chegar a tempo a cidade. Mas fez questão de declarar seu total engajamento na eleição. Ao final de sua fala, as pessoas presentes foram ao delírio. O parlamentar é ligado ao Movimento dos Sem Terras.

Convenção lança Padre Eraldo (PCdoB) a prefeito em Delmiro Gouveia/AL.


Centenas de pessoas estiveram presentes na convenção. Além da população em geral que participou do ato, diversas autoridades e lideranças representativas da própria cidade, do sertão alagoano e de outras cidades do estado de Alagoas vieram dar o seu apoio a esse grupo de oposição que tem o Padre Eraldo Cordeiro (PCdoB) como candidato a prefeito, como vice Edmilson Cavalcante (PDT), e que enfrentarão o atual grupo que comanda a cidade, liderado pelo atual prefeito Lula Cabeleira.
Dentre os presentes o ex-governador Ronaldo Lessa (presidente estadual do PDT), Eduardo Bomfim (presidente estadual do PCdoB), Cátia Lisboa (PSDB, ex-deputada estadual), Cícero Titor (prefeito de Satuba, PCdoB), José Cazuza (PDT, ex-prefeito de Delmiro Gouveia), Rubens Vilar (presidente do PV), Marquinhos Sem Terra (MST) Patrícia Sampaio (PT, deputada estadual), Rita Brandão (PPS, de Inhapi) e Élio Oliveira (presidente do PSDB), e as principais lideranças dos partidos da oposição local.
Abrindo o ato político o ex-prefeito Cazuza saudou a todos os presentes e a presença do ex-governador Ronaldo Lessa, dando as boas vindas em nome da coligação, para reconstruir o respeito dos homens e mulheres de bem de Delmiro Gouveia com a disposição de se ir à luta para fazer a verdadeira administração que o povo tão almeja e merece.
Em seguida Ronaldo Lessa enalteceu Delmiro Gouveia como a luz do sertão do estado de Alagoas e falou da transformação que deve acontecer no município com a eleição deste grupo de oposição. “Gente, vamos em frente com cabeça, alma e coração e não vamos medir esforços para ganharmos esta eleição”, finalizou o ex-governador Ronaldo Lessa.
Já para o atual vereador e candidato à reeleição pelo PCdoB, Edvaldo Nascimento, esta data deve ser assinalada como a data em que o povo começa a mostrar como se deve votar em pessoas de bem, comprometidas com os anseios da sociedade e sem comprometimentos com este grupo que domina a cidade. Sendo atualmente a voz da oposição atuante em Delmiro Gouveia fez questão de frisar que o povo acima de tudo merece respeito e ser tratado com dignidade em todas as áreas o que segundo o vereador não acontece hoje. “Devemos dar um voto de confiança a Padre Eraldo e a Edmilson Cavalcante pelo que esse dois homens representam na nossa cidade e com certeza todos verão as transformações que se pode fazer quando se trabalha para o bem sem privilégios e sem subterfúgios”, concluiu.
O Prefeito de Satuba Titor (PCdoB) colocou-se à disposição do grupo, pois quer ver em Delmiro Gouveia a mesma transformação que ocorreu em Satuba onde hoje todos podem se expressar livremente sem temer qualquer ato de represália por quem quer se seja.
O candidato a vice-prefeito, Edmilson Cavalcante, agradeceu o apoio de todos, afirmando que coloca seu nome com garra e disposição para que Delmiro tenha uma administração séria. Os representantes dos demais partidos presentes, componentes da coligação Unidos por Delmiro confirmaram o apoio à candidatura de Padre Eraldo e Edmilson.
Finalizando o ato, Padre Eraldo Cordeiro, candidato a prefeito, enalteceu o trabalho do vereador Edvaldo Nascimento por mais uma vez agregar pessoas, entidades, amigos e correligionários em torno de uma candidatura capaz de tirar Delmiro Gouveia do marasmo político e do jogo de cartas marcadas em que se encontra atualmente.
“Demonstro aqui hoje neste ato toda a minha coragem e principalmente a minha vontade para que com a vitória desta nossa candidatura o povo de Delmiro possa voltar a respirar livremente e andar de cabeça erguida em nossa cidade. Precisamos dar um basta e esse basta começa hoje com o lançamento desta coligação dos homens e mulheres de bem da cidade de Delmiro Gouveia”, finalizou o candidato a prefeito da coligação, Padre Eraldo Cordeiro. (O Vermelho)

Santa Brígida: Gordo de Raimundo (PT) é oficializado candidato a prefeito em convenção que reuniu grande público e lideranças da região.


Com um discurso bastante emocionado Gordo de Raimundo agradeceu o apoio que vem recebendo das lideranças e deputados da região e afirmou que caso seja eleito sua administração será feita com a participação do povo.
Aconteceu na tarde desta terça-feira (26) a convenção na qual foi homologado o nome de Gordo de Raimundo (PT) através de coligação entre os partidos PT, PP, PSDB, PDT, PHS o evento aconteceu na câmara de vereadores da cidade e contou com participação de um grande público e a presença dos deputados estadual Mario Junior (PP), federal Mario Negromonte (PP), estadual Josias Gomes (PT).
Em seu discurso Gordo de Raimundo afirmou que caso seja eleito sua gestão será de participação popular e não admitirá que seus futuros secretários atendam mal a população. Gordo agradeceu o apoio dos deputados do PT seu partido além do PDT, PP e que irá cobrar com muita veemência recursos para Santa Brígida. Já os deputados Mario Junior, Mario Negromonte e Josias Gomes presentes ao evento disseram irão ajudar Gordo de Raimundo para que ele faça uma administração na qual tire o município do atraso com grandes obras e levando desenvolvimento aos quatro cantos da cidade.
Já o seu oposicionista pré-candidato a prefeito Breno Malta que apoiado por algumas lideranças de oposição e pelo presidente da câmara de vereadores da cidade o Roberto do Vicente realizará sua convenção nesta quarta-feira(27) acompanhado de seus pré –candidatos a vereadores além de seu vice prefeito Célio Vilar.Breno que e natural de alagoas da cidade de Inhapi surge como uma segunda via aos eleitores de Santa Brígida.
Marcelo França.

Videoconferências orientam sobre o Calendário das Artes.

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Bahia: Wagner faz novo apelo por fim da greve dos professores.


Mais um apelo para o fim da greve dos professores da rede estadual do ensino é feito pelo governador Jaques Wagner no seu programa de rádio desta terça-feira (26). “É hora de retorno, é hora de devolver à sala de aula aos nossos alunos, os maiores interessados, para que não sejam prejudicados por essa disputa salarial”.
Segundo Wagner, o governo já foi ao limite da sua capacidade orçamentária, ao fazer proposta muito boa de reajuste que, somando às duas promoções garantidas para novembro deste ano e abril de 2013, atingirá entre 22% e 26%. “Não é possível que chegando a esses números, que é o que eles pretendiam, os professores continuam se mantendo nessa intransigência com a greve”.
O governador enfatiza que se é um direito reivindicar, é uma obrigação garantir o direito dos alunos de terem aulas. Ele diz que está havendo intransigência de parte das lideranças do sindicato dos professores, postura que não se coaduna com o espírito democrático do seu governo, que sempre se pautou e continuará se pautando pelo diálogo aberto.
“Eu tenho limites e tenho que dizer quais são esses limites. Não adianta ficar enganando”, afirma Wagner, informando que desde o seu primeiro governo já concedeu mais de 70% de reajuste geral aos professores e que continuará melhorando as condições de trabalho e de remuneração da categoria. Segundo ele, o governo não pode “romper com a responsabilidade fiscal que tem com o orçamento do estado”.
No programa Conversa com o Governador, ele destaca ainda a transferência, nesta segunda-feira (25), da sede Governo do Estado para a cidade histórica de Cachoeira, no Recôncavo, e do lançamento, na quinta-feira da semana passada, do edital de consulta pública para a construção da linha 2 do metrô de Salvador a Lauro de Freitas, na região metropolitana da capital.
De acordo com Wagner, a construção da linha 2 do metrô envolve um investimento de R$ 3,5 bilhões, com recursos dos governos federal, estadual e da iniciativa privada. (Secom/BA)

São João + 20 (Deputado Amauri Teixeira)


“Se tem fogueira acesa, pode ter certeza, é noite de São João”. Já teria dito o centenário Luiz Gonzaga diante desta longa estiagem que assola o nordeste brasileiro. Porque, não são os fogos de artifícios, as estrelas de tevê, nem tão pouco, os enormes palcos que tornam os festejos juninos tão famosos no Brasil inteiro. Talvez, longe da pirotecnia e das atrações midiáticas, cada cidade possa rever a maior festa popular da Bahia.

Sem necessidade de inventar a roda, o São João de 2012, pode virar um marco na história cultural dos 250 municípios baianos que já decretaram situação de emergência por conta dos efeitos da seca. É a oportunidade de notabilizar o triângulo, a zabumba e a sanfona. Incentivar a formação e promoção de grupos de forró pé-de-serra. Ou seja: produzir cultura local para pessoas que estão vindo de toda parte do país. Porque, o verdadeiro motivo de todos viajarem tantos quilômetros até o interior da Bahia está contido exatamente no que há de mais puro e original no São João: a vida do sertanejo.

Quem "desce" para Jacobina, Juazeiro, Jaguarari, Senhor do Bonfim, Nova Fátima, Cruz das Almas, Miguel Calmon, Piritiba, Uibaí, Irecê, entre outros tantos municípios, não viaja para dançar música eletrônica na boate exclusiva do camarote andante, nem para comer e beber os coquetéis e pratos mais exóticos da última estação da moda. Nada contra nenhuma dessas "mudernidades", mas, cada qual no seu cada qual. A expectativa de quem visita esses municípios é encontrar um "xodó", "o verde dos teus olhos", após "ralar coxa", arrastar o pé com o “Xote das Meninas”, adoçando a boca com licor de jenipapo e enchendo o buxo com macaxeira, aluá e pamonha.

Com a redução do orçamento das festas - provocado pelo mais extenso período de seca dos últimos 50 anos - o São João de 2012 impõe ao mercado da música sertaneja uma reflexão sobre o inflacionamento dos cachês, gerado pela supervalorização de atrações de fora do próprio circuito junino. A disputa para encaixar no calendário local as "grandes estrelas nacionais", estimulou ao longo dos anos uma espécie de guerra fiscal entre os municípios, sufocando os arranjos culturais e econômicos regionais em prol de uma demanda externa sem qualquer compromisso com o contexto sócio-político de cada lugar.

É claro que pela própria dimensão geográfica da festa, presente nos 417 municípios da Bahia, o São João apresenta uma vocação natural de solidariedade com os demais gêneros artísticos. Mas, o caráter predatório utilizado por agências de eventos para vender o cachê dos seus artistas às prefeituras baianas, exige do gestor público uma reação firme contra os abusos cometidos por essas empresas com - é claro - o consentimento dos artistas.

Infelizmente, raríssimas ou nenhuma iniciativa espontânea ou promocional, sinalizou qualquer gesto da classe artística do ramo da música em solidariedade ao difícil momento que vive o povo sertanejo. Pouquíssimos ou nenhum artista doou o seu cachê ou cantarolou uma única canção sem ter tido o seu dinheiro devidamente depositado pela prefeitura na sua conta.

Por essas e outras, nada mais justo que aumentar a grade de programação das nossas festas com atrações locais, a exemplo de forrozeiros tradicionais, como Ademário Coelho, Targino Gondim e novas formações que assisti em Irecê, recentemente, como a Banda Nordeste, Jurandi Alves, Léo Silva, Forró Furado, Kravo e Kanela, Cristiano Neves, Dourado Coração Sertanejo e a atração principal, Waldonys do Acordeon. Com grupos e bandas compostos por homens e mulheres da terra, que aguardam o mandacaru aflorar na seca e apontar a chuva que chega no sertão. Em meio as discussões da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, nada mais atual.

Amauri Teixeira é deputado federal pelo PT e economista. 

MPF move ação de improbidade contra prefeito de Olho DÁgua do Casado.


José Gualberto Pereira é acusado de não prestar contas relativas a recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
O Ministério Público Federal em Arapiraca (AL) ajuizou, nesta semana, ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o prefeito de Olho D'Água do Casado município localizado a 277 km da capital , José Gualberto Pereira. Recai sobre o gestor a omissão quanto à prestação de contas referente a recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Essa ação, de autoria do procurador da República José Godoy Bezerra de Souza, teve como origem denúncia feita pelo próprio José Gualberto contra o ex-prefeito do município, Wellington Damasceno Freitas (2005/2008). O atual gestor acusava Wellington Damasceno por não prestar contas sobre valores do FNDE, no exercício de 2008.
O convênio entre a prefeitura e o Ministério da Educação, no valor de R$ 125.482,50, tinha como finalidade a compra de um transporte escolar, amparada no Programa do Caminho da Escola (governo federal). A prestação de contas deveria ter sido feita até 19 de março de 2009. Em 1º de janeiro do mesmo ano, José Gualberto assumiu o comando da prefeitura.
Para o representante do MPF, apesar do convênio ter sido firmado na gestão de Wellington Damasceno, a prestação de contas era de responsabilidade de José Gualberto. O atual prefeito, somente dois meses após findo o prazo e mais de cinco meses depois de ingressar na administração do município, ofertou representação em desfavor de Wellington Damasceno, explica José Godoy.
Consta na ação que a secretária de educação do município, Marizete Oliveira Rocha, admitiu que os documentos necessários para a prestação foram encontrados na prefeitura em setembro de 2011. No entanto, a mesma não foi enviada no prazo estabelecido pelo Ministério da Educação. José Gualberto optou por representar o ex-prefeito a prestar contas perante o órgão competente, afirma o procurador.
José Godoy ainda esclarece: a representação ofertada por José Gualbertomostrou-se inócua e tendenciosa, uma vez que a prestação de contas feita por Wellington Damasceno à Secretaria de Educação foi apresentada antes que o atual prefeitoo substituísse. Foi o atual gestor que não fez o envio ao governo federal. Não houve sequer solicitação de prorrogação de prazo.
Previsão legal O MPF requer a condenação deJosé Gualberto nas sanções previstas no artigo 12, inciso III, da Lei nº 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa). Caso seja comprovada a responsabilidade do gestor, ele pode perder a função pública e ter suspensos os direitos políticos por até cinco anos, além de ser obrigado a pagar multa civil de até cem vezes o valor da sua remuneração como prefeito. É acusado por deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo, ato previsto no artigo 11, caput e inciso VI, da mesma lei.
Seara criminal O MPF fez a remessa dos inquéritos policiais relativos ao caso à Procuradoria Regional da República da 5ª Região, para que esta promova a devida responsabilização criminal de José Gualberto, uma vez que este, como prefeito, detém foro privilegiado. (Ascom/MPF-AL)

Movimentação econômica do São João é tema do “Encontro com Gabrielli”.


No próximo final de semana se comemora o São João. Na Bahia, os festejos juninos têm atraído cada vez mais turistas de fora do estado, além de haver um grande fluxo de pessoas que saem da capital rumo às cidades do interior. A movimentação econômica gerada por esse tráfego de milhares de pessoas é o tema do programa “Encontro com Gabrielli” desta semana.
No seu comentário, o economista e secretário do Planejamento da Bahia, José Sergio Gabrielli, fala sobre os reflexos do São João na economia baiana respondendo a perguntas de ouvintes. A primeira delas foi feita por um morador da cidade de Euclides da Cunha, que quis saber a razão do milho aumentar de preço neste período do ano.
Gabrielli explicou que o milho, assim como o amendoim e outros produtos típicos juninos, costumam ficar mais caros neste período. Contudo, este ano, por causa da estiagem prolongada e da vontade de alguns comerciantes de lucrarem mais com a situação, os preços ficaram ainda mais altos.
 “É fato que mais de 40% de toda a produção de milho da Bahia está em municípios diretamente atingidos pela seca, o que significa que se o produto está mais difícil de conseguir e a procura é grande, a tendência são os preços aumentarem”, explicou o secretário.
No ano passado, por exemplo, a espiga custava aproximadamente R$ 0,16 na mão do produtor, enquanto este ano já ultrapassa os R$ 0,30. O mesmo ocorre com o amendoim, cuja saca, em 2011, não passava dos R$ 80 e, este ano, em municípios como Feira de Santana e Salvador, é comercializado por mais de R$ 200. “Minha dica é pesquisar e pechinchar na hora da compra”, sugere Gabrielli.
Outra ouvinte, Keytianne Souza, de Feira de Santana, quis saber se seu município, mesmo não tendo decretado estado de emergência por causa da seca, pode ter a economia gerada pela festa de São João afetada. Em resposta, Gabrielli lembrou que já são mais de 245 municípios com estado de emergência decretado, o que representa quase 60% de todo o estado.
 “Todos vamos pagar um pouco mais caro neste São João, seja pela canjica de milho, amendoim ou pelos licores, cujas frutas têm origem nas cidades afetadas”, esclareceu o secretário. Segundo ele, de um modo geral, mesmo os municípios que não decretaram estado de emergência reduziram o valor investido na festa. A própria cidade de Feira, e outras como Amargosa,  Senhor do Bonfim, Camaçari e Piritiba, diminuíram os investimentos em até 70% em relação a 2011.
A ouvinte Leonor Bartiloti, de Senhor do Bonfim, uma das cidades mais procuradas pelos turistas, quis saber qual o impacto para o município da redução no número de dias de festa, por causa da seca. Além de observar que este São João será atípico para todos os municípios, por cair num final de semana, Gabrielli comentou que “no caso das cidades que reduziram os dias dos festejos, os ganhos para a economia local tendem a ser menores, mas em compensação esses municípios podem receber uma quantidade maior de visitantes em comparação aos anos anteriores, já que em alguns municípios não vai haver São João”.
Apesar das particularidades dos festejos juninos de 2012,levantamentos apontam que, nos últimos quatro anos, os pacotes de viagem com destino para a Bahia no período do São João triplicaram. Em relação ao fluxo interno de pessoas, a Agerba estima que, este ano, 210 mil pessoas embarquem na rodoviária da capital rumo às cidades do interior. Para atender a esta demanda estão sendo disponibilizados dois mil horários extras  por dia.
 “Toda essa movimentação, evidentemente, gera um aquecimento na economia local”, pontua Gabrielli. Ele exemplifica com os casos de moradores que alugam suas casas e pessoas que ganham renda extra vendendo comidas e produtos típicos, que na maioria das vezes são produzidos com matéria-prima extraída do próprio município. “Além disso, grande parte do que as pessoas ganharem com o São João será gasto na própria cidade, movimentando a economia”, conclui. (Ascom/Secom)

Meu Pai foi ao encontro do seu grande amor!


A dor tremenda que se abate no meu peito neste momento de perda. Tu te apossas rasgando noite adentro, sem pena da minha alma, que agora chora com a morte do meu Pai. Argemiro Roque que a muitos anos saiu de sua terra natal para fazer morada em Paulo Afonso na Bahia. Ele foi uma pessoa digna, foi quem moldou o meu caráter.
Lembro de um dia ter ouvido dele o seguinte: Meu filho, quem quer enricar em um mês, em uma semana tá preso. Falava isto para lembrar aos filhos que ser honesto, direito e leal não é demérito, é virtude. Este foi meu pai.
Após a morte de minha mãe Regina Roque, ele passou a sofrer muito com a falta dela. Quando ia ao cemitério, e foram muitas vezes, falava sempre que esperava um dia encontrar sua amada. Sei que a dor é incurável neste momento, nem há conforto para essa partida, mas sei que meu pai cumpriu a sua missão na terra com dignidade.
Agora é hora de arrumar forças, daquelas que não sei de onde retirar, para levar Argemiro Roque, o meu AMOR, ao local do descanso final.
Pai Eu Te Amo!

Morreu Argemiro Roque, meu amado Pai.


Bahia: Investir na economia do São João mantém tradição, diz Wagner.


Os reflexos da longa estiagem na economia gerada pelos festejos juninos no estado serão destacados no programa de rádio Conversa com o Governador desta terça-feira (19). “A economia do São João movimenta o hotel, a loja, a venda, e, portanto, ajuda a manter a tradição e também a diminuir os problemas causados pela seca”, afirma o governador Jaques Wagner, enfatizando a preocupação do governo em preservar os investimentos nos festejos, estimular a economia e evitar gastos elevados.
“Não poderíamos deixar de praticar essa tradição”, diz o governador. Ele informa que este ano o governo está investindo na festa 30% a menos do que em 2011, por conta das dificuldades econômicas causadas pela estiagem. Acrescenta que sugeriu aos prefeitos a não contratar atrações mais nobres porque são muito mais caras, “mas estamos aí, ajudando a manter essa tradição de festa popular baiana que é o nosso São João”.
No programa, Wagner destaca ainda a atuação do governo para minimizar os efeitos da longa estiagem no interior baiano e fala das ações que têm sido realizadas para ajudar a população das diversas regiões baianas a enfrentar a situação. “Eu tenho tentado aumentar o número de viagens principalmente para o sertão, que é onde o sofrimento é maior com a seca”, afirma, ressaltando a sua preocupação em acompanhar a situação diretamente nas áreas mais afetadas.
Segundo diz, essas visitas aos municípios são importantes porque “possibilita fiscalizar o andamento das obras, ouvir o povo e até mostrar a solidariedade ativa do Governo do Estado aos problemas enfrentados pelas pessoas”. Jaques Wagner fala das viagens que fez aos municípios de Jaquarari, na quinta-feira, e a Santa Maria da Vitória, Santana e Morpará, no fim de semana, onde entregou obras e assinou autorização para execução de novos projetos de interesse da população.
Em Jaguarari, ele inaugurou o serviço de abastecimento de água, com investimento de R$ 5 milhões, beneficiando 17 mil pessoas, e autorizou a urbanização e pavimentação de ruas para a sede do município, onde serão investidos R$ 900 mil. No sábado ele foi a Santa Maria da Vitória, onde entregou uma Unidade de Pronto Atendimento 24 horas e obras de pavimentação de ruas, sendo investidos recursos superiores a R$ 2 milhões. Na cidade de Santana, acompanhou mais uma etapa do programa estadual Saúde em Movimento, com realização de mais de 1.500 cirurgias de catarata.
A agenda do governador continuou no domingo, no município de Morpará. Na cidade, ele entregou obras e anunciou a construção da ponte sobre o Rio Paramirim, realizando um sonho de mais de 50 anos de moradores da região. “Eu me comprometi, durante a construção da ponte, fazer a licitação para 63 quilômetros de rodovia e, finalmente, entregar esse grande sonho ao povo de Morpará, que é estrada ligando o município a Ibotirama”.
Wagner informa ainda que, nesta terça, seguirá para o Rio de Janeiro, onde participará de um encontro de governadores e na quarta (20) de uma reunião de mais de 100 Chefes de Estado, na Rio+20, com a participação da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. “Creio que este é um grande momento de reflexão pela questão do desenvolvimento do ser humano no Planeta e para a nossa relação com a natureza.” (Ascom:BA)

Jornalismo e direitos humanos. (Emiliano José)


Quais são os limites do trabalho jornalístico? Que direitos tem a fonte, qualquer que seja ela? É obrigação do profissional de comunicação a observância dos direitos humanos ou não? A ele é dado o direito de humilhar o preso, de abusar de sua suposta superioridade intelectual? Qual a linha divisória entre o jornalismo e a atividade policial? Essas perguntas, entre tantas, surgiram recentemente como conseqüência de matéria jornalística de uma repórter entrevistando e humilhando de maneira grosseira um jovem negro, preso, acusado de ser um estuprador.

A jornalista, na entrevista, ultrapassou largamente os limites éticos minimamente razoáveis, e não digo apenas limites éticos da profissão, mas aqueles que regem as relações humanas civilizadas. Não se admite que nenhum cidadão possa ser tratado de forma tão desrespeitosa por ninguém, e menos ainda uma pessoa em condições tão desfavoráveis, já que preso. Gozado que não se veja isso quando se trata de presos brancos, de maior poder aquisitivo, protegidos por seus advogados. O mínimo de isonomia cobraria que todos fossem tratados da mesma maneira, de acordo com a lei, que ninguém fosse desrespeitado em seus direitos.

Quem quer que tenha assistido à matéria, terá ficado enojado pela arrogância da menina branca, pretensamente culta, microfone quase enfiado pela goela do jovem negro, querendo cobrar dele um conhecimento que ele não tinha, ironizando sua ausência de conhecimentos médicos, e querendo quase que obrigá-lo a confessar o estupro, veementemente negado por ele, quase às lágrimas. Já disse em outro artigo, em outro momento, polícia é polícia, jornalista é jornalista. As atividades, legítimas as duas, não podem se confundir, e se há confusão, se elas se interpenetram, dá nisso: em desrespeito aos direitos humanos. 

Não creio que se deva olhar esse episódio de modo isolado. Há críticas sérias a um tipo de jornalismo que vem crescendo no país, sobretudo televisivo, onde se associam a visão racista da sociedade, a raiva contra jovens negros, um acentuado viés policialesco, a defesa de uma pena de morte que não está na legislação, a tolerância com grupos de extermínio e com a tortura, tudo isso devidamente espetacularizado, e em combinação com a própria polícia. Insisto: polícia tem uma missão indispensável na sociedade, como o jornalismo, mas são atividades bastante diversas e não podem conviver como se fossem a mesma coisa, como tem ocorrido em tantos programas diários de televisão, que substituem antigos jornais, que se compraziam com a morte, com os assassinatos, com o sangue vertendo de suas páginas.

A cobertura policial, para além naturalmente de contribuir, se puder, com o trabalho responsável de reportagem, para esclarecer crimes, deve servir como instância de vigilância do trabalho da polícia que deve estar fundado sempre na lei, inclusive na observância dos direitos humanos. O uso da força, por parte da polícia, não deve ser a rotina. E o preso, já que guardado pelo Estado, deve ter seus direitos respeitados. Não pode ser humilhado por ninguém, muito menos pela imprensa, que deveria ser guardiã atenta de direitos, e não algoz de seres humanos, como alguns programas o fazem com alguma dose de sadismo e completo desrespeito às normas constitucionais.

Não penso que punições isoladas resolvam o problema. Nem demonizações singulares. Creio que uma discussão responsável sobre as funções do jornalismo se impõe. O jornalismo impresso, penso, de há muito, tomou mais consciência de sua missão civilizatória, e tem contribuído para uma relação saudável com a polícia – e por saudável, entenda-se também a crítica a abusos que ela porventura cometa. Os programas voltados para a espetacularização do crime, para o desrespeito aos direitos dos presos, para o estímulo à violência, para a valorização da sordidez humana, estes, imagino precisam rever suas práticas. Não se trata apenas de punir esta ou aquela repórter, mas de uma reviravolta de concepção. Jornalismo existe, também, para educar a sociedade para a não-violência. E não para fomentá-la. Para semear a paz. Não o ódio. Simples assim.     

 *Artigo publicado originalmente na edição desta segunda-feira, 18, no jornal A Tarde. Emiliano José é jornalista, escritor e suplente de deputado federal(PT-BA). (Ascom: Deputado Emiliano José)

Faixa agradecendo Aureliano pela Univasf vira chacota durante evento.


Tem coisas que por si só já bastaria para ficar no imaginário popular como algo ridículo. O caso da faixa em frente ao Centro de Cultura Lindinalva Cabral é desses que durante muito tempo será lembrado como falta de semancol do ex-secretário e pré-candidato a vereador pelo PT em Paulo Afonso.
Durante o ato de apresentação do Curso de Medicina, conquista esta do Deputado federal Josias Gomes (PT), tinha duas pessoas segurando a dita cuja com referência a Aureliano. O mais interessante, para não reafirmar o ridículo, é que na faixa estava escrito “obrigado, Aureliano”, dando a entender que teria sido ele a pessoa que trouxe o curso para Paulo Afonso.
Ta bom, o cara a cada encontro no PT faz de tudo para dizer que é de esquerda, mas ninguém da bola para isto, escreve que a esquerda e direita já eram, mas ninguém repercute seus escritos. Agora aparecer uma faixa onde diz agradece a ele por algo que se quer teve ingerência, ai já demais para os meus botões, que de tão envergonhados caíram.
Na foto vocês podem ver a cara dos "profissionais de saúde" que estão segurando a dita faixa.

Farra com dinheiro público na saúde de Paulo Afonso no período de Luiz Aureliano.


Esta informação é de uma auditória realizada pelo SUS.



Uma auditoria que foi realizada esse ano pelo SUS (09 a 13 de abril) no município de Paulo Afonso na Bahia, identificou que neste período aconteceu uma FARRA com o dinheiro da  Secretária de Saúde da cidade no ano de 2011, ocasião em que o secretário era o Sr Luiz Aureliano.  Segundo a investigação, foram pagos  os chamados Coffee Break (Pasteis, coxinhas, empadas, risóles, refrigerantes...) com os recursos que seriam destinados a investimento na saúde da população pauloafonsina.
Segundo ainda,  a investigação, foram identificadas utilizações indevidas de recursos para pagamentos de despesas fora do bloco de financiamento, assim, concluíram que o gestor, Luiz Aureliano, realizou desvio de finalidade com o dinheiro da saúde e foi condenado a devolver recursos a união.
Ao final do relatório, o Ministério da Saúde, pede o ressarcimento ao erário publico do valor de 21.170,76 (vinte e um mil e centos setenta reais e setenta e seis centavos) , que foram gastos de forma indevida.
O relatório identifica outras irregularidades e desvio de finalidades com valores muito maiores que os dos lanches.