Servidora do Estado há nove anos, Larissa Simões já
planejava assistir ao filme e avalia que voltar para a história da ditadura é
manter acesa a chama da democracia. “As salas sempre muito cheias e a questão
do trabalho, eu estava aguardando o momento, a oportunidade de ver, ainda mais
depois da consagração do Oscar. Me sinto muito honrada de ter sido lembrada,
nessa ação e de assistir de forma tão exclusiva nessa sessão especial”,
compartilhou.
O filme brasileiro ganhou, no último dia 2 de março, o Oscar
de Melhor Filme Estrangeiro.
Protagonista no longa, a atriz Fernanda Torres foi aclamada
pelo Brasil por sua atuação interpretando Eunice Paiva, esposa de Rubens Paiva
e ativista pelos direitos humanos e indígenas, que passou a vida lutando por
justiça pelo assassinato e desaparecimento do corpo do marido durante a
ditadura militar — história comum a outras famílias neste período.
A diretora da Vigilância Sanitária Eliana Fiais assistiu à
sessão e avaliou: “É incrível que esse filme tenha sido premiado pelo Oscar em
um momento tão importante da nossa história. Esse reconhecimento mostra a
realidade do nosso país, aquela história que a gente não quer que volte nunca
mais”.
Cinema no carnaval
A premiação do Oscar teve transmissão ao vivo no Carnaval,
em Salvador, como parte das ações da Secretaria de Cultura (Secult-BA) na
folia. A celebração do prêmio foi entoada pela cantora Margareth Menezes em
palco montado no Pelourinho.
Po: Milena Fahel.
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