Em 2023, as políticas afirmativas na Bahia completam 16 anos. De acordo com a secretária Ângela, essa programação reforça o compromisso do Estado no combate ao racismo: “A gente tem atuado a partir do nosso Centro de Referência Nelson Mandela de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa. As pessoas estão procurando seus direitos, denunciando. Estão chegando até o Centro de Referência, para que esses crimes não continuem resultando em impunidade. A gente tem esse equipamento público, unidade móvel percorrendo vários municípios. Já visitamos 55 municípios durante esse ano e essa agenda vai se intensificar até o final do mês de novembro”.
O ponto alto do calendário é o 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, data que lembra a morte do líder quilombola Zumbi dos Palmares. O estudante Luís Henrique da Silva, do Colégio Estadual de Tempo Integral Pedro Paulo Marques e Marques, destaca que vem buscando conscientizar os colegas a respeito dos direitos: “Em meio às diversas dificuldades que a gente tem, quando a gente é uma pessoa negra, ali meu papel começa. Fazer meus colegas entenderem que a gente precisa estudar, nossos espaços e, cada dia mais, estar fortalecido para estar preparado para a luta contra a miscigenação”.
Além da capital, as atividades do Novembro Negro 2023 também acontecem no interior baiano. Estão confirmadas ações nas cidades de Taperoá, Souto Sares, Jequié, Ibitiara, Boninal, Araçás, Dias D’Ávila, Madre de Deus, Campo Formoso, Santa Bárbara, Feira de Santana, Santo Antônio de Jesus, Conceição do Almeida, Piripá, Riacho de Santana, Acajutiba, Iaçu e Irará. A programação completa pode ser conferida no site Sepromi.
Foto: Fernando Vivas.
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