O que esses
esquerdistas não percebem é que, ao fazerem isso, estão dando mais
visibilidade, mais audiência e mais legitimidade para a extrema-direita. Estão
alimentando o monstro que querem combater. Estão caindo na armadilha que a
extrema-direita montou para provocar e polarizar a opinião pública. Estão
desperdiçando tempo e energia que poderiam ser usados para construir uma
alternativa política e social para o país.
Não se trata
de ignorar ou silenciar a extrema-direita, mas de enfrentá-la de forma
inteligente e estratégica. Não se trata de se isolar ou se fechar em uma bolha,
mas de dialogar e convencer os que estão em dúvida ou desinformados. Não se
trata de se render ou se adaptar ao discurso da extrema-direita, mas de afirmar
e defender os valores e os princípios da esquerda.
A esquerda
precisa entender que as redes sociais são um espaço de disputa, mas também de
formação. É preciso usar as redes sociais para informar, conscientizar e
mobilizar as pessoas, para criar uma cultura política de resistência e de
transformação. É preciso usar as redes sociais para divulgar as lutas, as
propostas e as conquistas da esquerda, para mostrar que há um outro caminho
possível e necessário para o Brasil. É preciso usar as redes sociais para fazer
política, e não para buscar engajamentos e cliques.
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