O Golpe das bengalas

Passados alguns dias da tentativa de golpe no Brasil a partir da cidade de Brasília, nos deparamos com muitas informações já levantadas pela imprensa e, principalmente, por pessoas nas redes sociais. Um festival de cópia e cola arretado com imagens de golpistas que postaram vídeos antes, durante e depois do quebra-quebra no Palácio do Planalto, Congresso Nacional e no Superior Tribunal Federal.

Olhando a maioria das imagens publicadas, percebemos que a “maior idade” esteve majoritariamente presente no ato golpista. Sim, as “tias e tios do Zap” pegaram ônibus de graça e com alimentação, também de graça e foram até a capital do país “tocar fogo na Babilônia”, como disse um deles em um grupo de mensagem conhecido como “A QUEDA DA BABILÔNIA”, já devidamente “indisponível” pelo STF e onde estavam muitos dos que hoje estão presos na Papuda e na Colmeia, cadeia masculina e feminina de Brasília.

Mas não foram só as tias e tios do Zap os Golpistas presentes. Já há informações da presença de que viúvas do golpe de 64, entre eles. Muitos militares das forças armadas estiveram envolvidos nos atos terroristas do dia 08 de janeiro. Imagens distribuídas pela Secretaria de Comunicação e capturadas nas redes sociais, mostram que o “verde oliva” foi usado de forma criminosa dentro do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto.

O Brasil não pode cometer o mesmo erro que aconteceu quando da abertura política que concedeu anistia a torturadores, sequestradores e criminosos do golpe militar de 1964. Desta vez, já sabendo que houve um erro anterior e o que se espera é que se encontre os participantes da quadrilha que tentou mais uma vez, um golpe no Brasil.

Militares bandidos ou bandidos civis, precisam ser encontrados, acusados, processados e julgados com todos os direitos que tem direito, mas eles precisam receber o tratamento que a história deixou para trás no momento em que não devia ter feito. É hora de enfrentar os terroristas e golpistas para que nunca mais, passemos por algo semelhante ao 08 de janeiro.

 

 

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