Líder da greve em Paulo Afonso pede que a população ajude pedindo ao governador que atenda o comando de greve.

No Batalhão o clima é de paz entre os praças.
Hoje pela manhã a reportagem do Site Notícias do Sertão esteve no 20º Batalhão de Polícia em Paulo Afonso na Bahia para saber do comando grevista se as negociações com o governo estava rendendo frutos. Lá encontramos dezenas de policiais fardados e muito outros a paisana. E pudemos ver que, ao menos entre os militares da cidade, não haver clima de intimidação da sociedade.
Chegamos quando eles estavam uma reunião, onde o soldado “Moreirão”, um dos líderes da greve na cidade, informava que outras cidades tinham aderido à greve. Hoje fazem 7 (sete) dias que os policiais militares da Bahia paralisara suas atividades na capital e a cada dia outros batalhões aderem ao movimento, segundo eles mesmos, em solidariedade.
Moreirão nos disse que “graças a Deus, Paulo Afonso têm uma população pacata”. E isto seria uma das possibilidades de ainda não ter havido problemas graves. Ele se mostrou preocupado com a possível migração da “bandidagem” para cá. O que poderia causas transtorno aos comerciantes e moradores.
O líder também chama a atenção para a saída da PM das Ruas e a colocação de militares do exército para patrulhá-las. Este seria um serviço em que a PM é especialista e treinado para fazê-lo bem.
As orientações do que ira acontecer com o decorrer da greve, vêm do comando em Salvador e os PMs locais, segundo Moreirão, vão acatar a decisão que for tomada e seguir ou parar a greve. Ele também fez um pedido, “que a comunidade clame. Que peça aos deputados e que eles digam ao Governador (Wagner) que ele tem que sentar (com o comando da greve”.
Ao ser questionado se uma das lideranças, o Marcos Prisco, estaria usando os policiais politicamente para se projetar como candidato este ano a vereador em Salvador, Moreirão foi ferme na resposta e nos disse, “Isso é uma inverdade. Ninguém lá está com intuito político, e sim com o intuito de um policial militar como ser humano”.

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