Greve da PM continua mesmo depois de parte da tropa voltar ao trabalho.

Segundo Mariel Souza que agora passa a responder oficialmente pelos grevistas do 20 Batalhão de policia em Paulo Afonso na Bahia, os “novos praças” voltaram ao trabalho nesta manhã. Seria aproximadamente 200 (duzentos) do efetivo local de mais de 600 (seiscentos) praças.
Isto aconteceu porque o comando da corporação pediu que esses jovens policiais voltassem ao trabalho. Esse pedido vem direto de Salvador para todos os quartéis e seguida da informação de que quem não retornar, será punido com corte dos salários dos dias paralisados. Diante disso, aqueles que ainda passam por um período de avaliação teriam sucumbido à ordem.
Durante a saída desse contingente para o trabalho, os que ainda permanecem em greve tentaram convencê-los do contrario. Neste momento houve um principio de tumulto quando o policial Moreirão, líder local, foi ameaçado de prisão por “estar impedindo” que os outros trabalhassem.
Para preservar o líder Moreirão os outros soldados resolveram que quem fala agora com a imprensa é Mariel Souza. Isto acontece, segundo eles, para mostrar que a tropa está unida e que todos são importantes e responsáveis pelo estado de greve. Ele reafirma que a paralisação no 20 batalhão é em solidariedade aos soldados da capital. E se mostra preocupado com os policias que retornaram as ruas. Para ele, “nós temos que informar que eles não estão habilitados ainda a estarem nas ruas armados para lidar com a criminalidade”.

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