A inveja é um sentimento danoso a quem a sente. É uma dor que não deixa o a pessoa que a tem pensar com a razão. O jornalista Ricardo Noblat, assim como o (tentando desencarnar) Lula são pernambucanos. Os dois saíram do nordeste para buscar melhoras para suas vidas. Lula pelos braços da mão para não morrer de fome nas terras do sertão e Noblat é da capital Recife e se formado pela Universidade Católica de Pernambuco em jornalismo.
O retirante do sertão veio para São Paulo e pelas artes do destino se tornou o maior líder sindical do país e depois de pelejar muito, se tornou pelo voto popular o presidente do Brasil e foi reconduzido ao cargo quatro anos depois. E só por capricho seu, fez Dilma Rousseff a primeira mulher eleita como presidente da nação. Lula saiu do Governo com uma aprovação recorde de 87% (oitenta e sete por cento).
Mas o segundo personagem vive da aversão ao que o outro conseguiu e ele não teve . Noblat é hoje a arrogância das elites do sudeste do país. Após longos anos distante de sua terra, ele já não fala o “visse” tão típico dos pernambucanos. Reverbera o que o dono da voz desejaria falar e não tem coragem.
O letrado fala de sua sala com ar condicionado e o Maximo que chega perto do povo é nas vezes que pega um taxi. Desconhece o interiorzão do Brasil que votou em Dilma como se votasse em Lula. Não sabe ele que o Brasil é muito mais que algumas avenidas de São Paulo e Brasília.
Ao atacar desproporcionalmente os filhos de Lula por terem recebidos passaportes diplomáticos, Noblat visa acerar o ex-presidente Lula.
O letrado Noblat não aceita que o sertanejo e retirante Lula possua os atributos que conseguiu ao longo de sua vida de líder popular de uma nação continente.
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