
Era uma vez um sapo e um escorpião à beira de um rio. O escorpião pede ao sapo que o ajude a atravessar até a outra margem, mas o anuro, escaldado pela longa história de morticínio de sapos por escorpiões, hesita, ao que o aracnídeo pondera que não haveria por que ele atacar seu benfeitor, pois ambos poderiam se afogar se fizesse aquilo.
Confiante na lógica do escorpião, o sapo permite que ele suba em seu costado e, juntos, começam a atravessar o rio. Durante o percurso, porém, o escorpião dá uma ferroada no sapo, que, perplexo, pergunta ao seu carrasco, enquanto afunda na água, o motivo de atitude tão ilógica, ao que o escorpião responde que fez o que fez porque aquela era sua natureza.
Algumas vezes, a natureza do escorpião fala mais alto até em seres humanos.
Tem vereador na Câmara que parece que já se esqueceu de tudo o que falou durante os últimos quatro anos. Mudaram de posição tão rápido que a população não conseguiu acompanhar seu “raciosímio”.
Vamos ver se depois do Carnaval eles voltam com a cabeça centrada na opinião popular.