CNT/MDA aponta presidente Lula na frente e destrona oposição

Em levantamento divulgado ontem, a pesquisa CNT/MDA sacudiu o tabuleiro político e colocou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como claro favorito para 2026. Num grito sincronizado de confiança, 38% dos eleitores afirmaram que votariam em Lula se a eleição fosse hoje, deixando o segundo colocado, Jair Bolsonaro, com 28%. Ciro Gomes marca 11%, seguido por Tarcísio Gomes de Freitas com 7%. Brancos, nulos e indecisos somam 16% do universo consultado, mas não apagam a liderança sólida do petista.

O levantamento, feito entre 8 e 9 de setembro, ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais. A pesquisa não deixa dúvidas, Lula colhe os frutos de sua gestão focada em redução de desigualdades, retomada do emprego e autonomia internacional. Enquanto o país discute crise global e alta dos combustíveis, o presidente surfou na onda positiva de programas sociais e políticas ambientais que devolveram prestígio ao Brasil no exterior.

Entre as faixas etárias, Lula domina no público acima de 45 anos (45%), mas também surpreende ao conquistar 29% dos jovens de 16 a 24 anos, sinal de que seu discurso de esperança e inclusão entrou nas cabeças das novas gerações. A performance reforça a impressão de que, após quatro anos de polarização extrema, muitos eleitores buscam retomada de estabilidade e diálogo no Planalto.

Analistas avaliam que o presidente soube aproveitar bem o intervalo entre a decisão do STF e o início da campanha. Com viagens à China e à União Europeia, ele resgatou acordos comerciais esquecidos e mostrou que o Brasil pode voltar a ser protagonista em grandes blocos. “Lula manteve o foco no que realmente interessa ao cidadão, economia, educação e saúde”, diz a cientista política Mariana Torres. “Isso reflete diretamente nos números.”

O cenário reforça o desgaste de Bolsonaro, cuja retórica radical e disputas judiciais pesam contra no campo moderado. Ciro e Tarcísio, embora sinalizem propostas pontuais, ainda não conseguiram furar a bolha de seus nichos eleitorais, ambos precisam mostrar fôlego em debates nacionais para ameaçar a arrancada lulista.

Com pouco mais de um ano até a disputa, Lula entra em modo campanha ofuscando rivais pelo recado claro de confiança. A pesquisa CNT/MDA é a prova de que, em tempos de incerteza, o eleitor prefere quem já provou eficácia e empatia. Agora, o presidente terá de manter os indicadores positivos e estender o pulso firme nas negociações com Congresso e Judiciário.

Se a tendência se confirmar, 2026 pode marcar o reencontro do país com uma liderança capaz de conciliar história, pragmatismo e projeção global. E, pelo visto, é Lula quem segura a tocha dessa virada.

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