O segmento têxtil da Bahia vai ganhar novo empreendimento,
com a instalação de uma unidade industrial da Nova Tecelagem e Fiação Oeste
S/A, no município de Luís Eduardo Magalhães. A companhia prevê investimento de
R$ 100 milhões e geração de 800 empregos diretos e indiretos. O protocolo de
intenções foi assinado com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de
Desenvolvimento Econômica (SDE), nesta segunda-feira (31). A planta será
destinada à fabricação de fio open end (fio de tecido), com produção anual
prevista de até 36 mil toneladas.
"Temos um algodão de altíssima qualidade produzido na
região Oeste baiana. Somos o segundo maior produtor da fibra no Brasil, com
previsão de alcançar a produtividade de 300 arrobas de fibra/hectare em uma
área total de 313.566 mil hectares, na safra 2019/2020. Isto, associado à
política de atração e incentivo à novos investimentos do Governo do Estado, tem
sido um chamariz econômico. Além disso,
esse novo investimento vai potencializar ainda mais a cadeia têxtil da
Bahia", destaca o vice-governador João Leão, titular da SDE.
De acordo com Raimundo Delfino, presidente da empresa, a
expectativa é que além dos 520 empregos diretos previstos no protocolo, sejam
gerados mais 280 vagas indiretas. A implantação da unidade tem o prazo inicial
para setembro de 2020, mas a fase de operação industrial deve iniciar no final
de 2021.
"Nós teremos uma planta moderna no Oeste baiano. Então,
é um complemento na produção do algodão na Bahia e isso torna o setor
industrial têxtil com relevância naquela região e no município. Nós estamos
otimistas com o novo quadro brasileiro. Acho que o Brasil vai ter que crescer
bastante na área têxtil e a Bahia é um fator, talvez, determinante para o
Nordeste e para o país", destaca Delfino.
Foto: Divulgação.
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