Nascida para investigar
lavagem de dinheiro, a operação policial mais conhecida da história da
república, logo tornou-se uma ação política jurídica. Entre os investigados
estavam Alberto Yousseff e Habib Charter. Doleiros muito conhecidos no submundo
de Brasília e envolvidos no escândalo do Banestado – Banco do Estado do Paraná,
que enviou irregularmente para o exterior US$ 30 bilhões de dólares. E por
essa razão, que o crime começou a ser investigado pela justiça do Estado.
O que seria um crime comum, de
repente se transformou em crime com envolvimento de políticos. Pego em
interceptação telefônica, Paulo Roberto Costa, então diretor de Abastecimento
da Petrobrás. Ele teria, segundo a acusação, se associado com outros
funcionários da estatal, a empreiteiros e políticos para “lavagem de
dinheiro” e assim, obterem benefícios financeiros.
Quando juntou doleiros
criminosos e diretores da Petrobrás o juíz responsável transformou o caso em um
show midiático. E foi assim que ela ganhou os holofotes da grande imprensa que,
associada a ala da direita política brasileira, manipularam a opinião pública
bombardeando diariamente com notícias negativas contra o Governo da Presidenta
Dilma Roussef. O resultado nós sabemos, foi o Golpe Jurídico/Politico.
Uma parcela da população
induzida a negar a política, foi às ruas e foi assim que os arquitetos desses
movimentos todos, tiveram o aval para fazer o que bem queriam. Enquanto toda
essa manipulação acontecia, o juíz e os promotores se tornavam cada vez mais pessoas presentes em eventos públicos e redes sociais. Eles se tornaram e
incentivaram o culto ao mito da Lava jato. Acharam-se verdadeiramente Os
Intocáveis e começaram a praticar “conduções coercitivas sem intimações
prévias, abuso no emprego de prisões preventivas e processos acelerados para,
obter delações premiadas forçadas, a maioria dos réus presos, que servem de base
para novas condenações sem provas. (Os crimes da Operação Lava Jato)". Enquanto a população os aplaudia, eles praticavam todos os tipos de abusos juridícos.
Mas como toda injustiça não
dura para sempre, os paladinos de Curitiba associados com membros da polícia
federal e a grande imprensa, começaram a ser acusados de venda de sentença para
a libertação dos maiores delatores e de doleiros, por Rodrigo Tacla Duran,
ex-advogado da Odebrecht e da UTC. O maior denunciado foi o amigo do Sérgio
Moro, Carlos Zucolotto Jr, ex-sócio da esposa do juíz federal e padrinho de
casamento do casal, que teria oferecido delação premiada com pagamento de caixa
2. A justiça feita em Curitiba começou a ser questionada.
Com a notícia da venda de
sentenças para libertar delatores da operação conduzida pelo juíz Sérgio Moro,
a população começou a descobrir como vivem essa turma após obterem liberdade.
Alguns deles moram em mansões que valem R$ 15 milhões de reais, conforme
denúncia na imprensa. O Paulo Roberto Costa, que antes para a justiça era tido
como exemplo de funcionário corrupto, agora vive em um condomínio de luxo na
cidade de Petrópolis no Rio de Janeiro, onde pode desfrutar de uma vida de rei.
Ex-diretor da área internacional da Petrobrás, Nestor Cerveró, também vive na
serra fluminense. Ele cumpre prisão domiciliar. O condomínio em que “tira” sua
pena tem sítios com imóveis avaliados em R$ 2,5 milhões. Já o engenheiro e
empresário Zwi Skornicki, que confessou pagar R$ 4 milhões em propina para o
marqueteiro João Santana, condenado a 15 anos de prisão, e após acordo de
delação premiada vive em uma mansão na Barra da Tijuca, também, no Rio de
Janeiro. O ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, após acordo de delação
premiada vive hoje em Fortaleza no Ceará em uma casa de luxo vivendo uma vida
de nababo.
Para todos os outros delatores
que receberam o passe para a liberdade após acordos com procuradores e o juíz,
estão curtindo a vida como se tivessem ganho um prêmio da Mega Sena acumulada.
Para todos eles, há notícias de que devolveram só parte do valor que teriam
ganhado através do crime, mas que teriam, com a anuência da justiça, ficado com boa parte dos valores surrupiados.
Essa foi a justiça para quem
teve advogado indicado para fazer a defesa pela força tarefa da Lava jato,
segundo o próprio Tacla Duran. E onde as provas são robustas. A injustiça,
parece que ficou para aqueles que a Lava jato não consegue provas, mas que
condenaram e querem destruir politicamente.
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