O juiz Sergio Moro conseguiu que sua vara ficasse dedicada
apenas às ações da operação “lava jato”, mas afirma que "as centenas de
processos complexos” o impediram de ler os documentos da ação na qual condenou
o ex-presidente Lula. Na sentença, publicada nesta quarta-feira (12/7), Moro
assume que sua vara foi informada de que mandou interceptar o ramal central do
escritório dos advogados de Lula, mas que os documentos “não foram de fato percebidos
pelo juízo”, por causa do excesso de trabalho.
O caso veio à tona depois que a ConJur noticiou, em março de
2016, que o telefone central do escritório Teixeira, Martins e Advogados, que
conta com 25 profissionais do Direito, havia sido grampeado por ordem de Moro.
No pedido de quebra de sigilo de telefones ligados a Lula,
os procuradores da República incluíram o número da banca como se fosse da Lils
Palestras, Eventos e Publicações, empresa de palestras do ex-presidente. O
Ministério Público Federal usou como base um cadastro de empresas por CNPJ
encontrado na internet.
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