Vitória da Conquista apresenta a 3ª etapa do projeto A Voz do Muro.


Com o intuito de mudar a paisagem urbana de Vitória da Conquista, o projeto A Voz do Muro visa colorir as paredes da cidade, transformando-os em telas de artistas. A primeira edição trouxe temas como combate às drogas e educação no trânsito e agora parte para contar a história da região através de suas personalidades e suas obras.
Na próxima quarta-feira (12), o projeto retoma suas atividades construindo o primeiro painel, na feira do Alto Maron, em homenagem ao artista plástico J. Murilo. Serão, ao todo, dez painéis, cada um feito por um grupo de quatro graffiteiros, nos seguintes espaços: Feira da Patagônia, Feira do Bairro Brasil, Feira do Centro da Cidade, Feira do Alto Maron, Teatro Carlos Jehovah, Viaduto da Avenida Crescêncio Silveira, Centro Glauber Rocha, Viaduto do Guarani, Praça da Juventude e Ginásio de Esportes Raul Ferraz. Todos os passos dos dez painéis serão documentados com fotos e vídeos, além de poderem ser acompanhados através das redes sociais do projeto.

A Voz do Muro tem como objetivos, além de revitalizar espaços públicos e construções históricas, dar também maior visibilidade aos artistas do graffite, trazendo a cultura da periferia para os centros comerciais da cidade e homenagear personalidades da história conquistense, para que possam ser lembrados diariamente por quem transitar por Conquista.

O projeto foi idealizado pelo secretário municipal de Cultura, Nagib Barroso, e tem como responsável artístico o grafiteiro Cristiano Vilarino, o popular Tiano, já conhecido pelos muros que cria na cidade. O projeto tem apoio da Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista e apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.

Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA) – Criado em 2005 para incentivar e estimular as produções artístico-culturais baianas, o Fundo de Cultura é gerido pelas Secretarias da Cultura e da Fazenda. O mecanismo custeia, total ou parcialmente, projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado. Os projetos financiados pelo Fundo de Cultura são, preferencialmente, aqueles que apesar da importância do seu significado, sejam de baixo apelo mercadológico, o que dificulta a obtenção de patrocínio junto à iniciativa privada. O FCBA está estruturado em 4 (quatro) linhas de apoio, modelo de referência para outros estados da federação: Ações Continuadas de Instituições Culturais sem fins lucrativos; Eventos Culturais Calendarizados; Mobilidade Artística e Cultural e Editais Setoriais. Para mais informações, acesse.

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