Com a presença do ministro da
integração à época, Fernando Bezerra Coelho, do presidente da Companhia de
Desenvolvimento do Vale do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Elmo Vaz, do
Prefeito Heleno Silva, ao lado do governador de Sergipe, Jackson Barreto, o
Perímetro Irrigado Jacaré-Curituba, que é abastecido pelo reservatório da
Barragem Xingó. No dia 12 de julho de 2013,
no município de Canindé do São Francisco, no Alto Sertão sergipano. Naquele dia,
foi anunciada o Canal Xingó como sendo a maior obra de infraestrutura hídrica
de Sergipe.
Mas desde a anuncio, nada mais
foi percebido pela população de que os políticos tenham feito algo para fazer o
projeto ter início. Uma obra que irá reforçar o uso d'água em toda a região
beneficiando o Jacaré-Curituba. Já que a água chegará por gravidade e o custo
de energia será mais barato. A previsão de início das obras foi para 2014. Localizado
no Alto Sertão sergipano.
O objetivo do projeto Xingó “tem por objetivo básico promover o desenvolvimento
socioeconômico e ambiental de região semiárida, beneficiando sete municípios
dos Estados da Bahia e Sergipe, mediante a oferta de água para usos múltiplos,
incluindo o abastecimento populacional urbano e rural, a dessedentação animal e
a irrigação de solos aptos, além do incremento de outras atividades econômicas
demandantes de água”.
O projeto é constituído por um
canal principal de adução de água, com captação de 36 m3/s no reservatório de
Paulo Afonso IV, que se desenvolve por 306 km, passando pelos municípios de
Paulo Afonso e Santa Brígida, na Bahia, e Canindé do São Francisco, Poço
Redondo, Porto da Folha, Monte Alegre de Sergipe e Nossa Senhora da Glória,
localizados em Sergipe, todos eles pertencentes à bacia hidrográfica do rio São
Francisco.
Além do canal principal, estão
previstos diversos ramais secundários para atendimento futuro a áreas específicas,
tais como inúmeros assentamentos do INCRA e pré-assentamentos existentes na
região.
A
política.
De uma hora para outra o Canal
Xingó se tornou moeda valorosa nas mãos dos políticos sergipanos. Esquecido nas
gavetas da Coodevasf e do governo federal durante anos, ressurge, ao menos nos
discursos e publicações em redes sociais, como sendo a “solução”. Os senadores
Valadares e Amorim, após serem cobrados publicamente que aportaram 100 milhões
de reais na empresa e que não há notícias de que parte desse dinheiro seja
usado para o início das obras, saíram em defesa do mesmo.
Até o momento não há notícia
de que algo de concreto tenha acontecido. E tudo parece mais jogo de cena visando
acalmar o eleitorado que ano que vem, irá depositar seus votos nas urnas na
escolha de candidatos a deputados, senadores e um novo governador. Mas esse
mesmo povo, já dá sinais de que não quer só discurso, quer ação concreta. E cobra
nas mesmas redes sociais por algo que resolva e menos blá, blá, blá.
A banca federal também será
cobrada, caso continue a fazer ouvidos de mercador. A maioria é aliada do atual
governo e nada justifica que fiquem calados e não cobrem uma solução efetiva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário