A beleza e a delicadeza de ritmos de
diversas partes do mundo marcaram a abertura da 21ª edição do Panorama
Percussivo mundial (PercPan), na noite de quinta-feira (19), no Teatro Castro
Alves (TCA), em Salvador. A novidade, este ano, é que o festival, apoiado pelo
Governo do Estado, por meio do Programa Estadual de Incentivo ao Patrocínio Cultural
(Fazcultura), não ficará restrito à capital baiana, onde começou, em 1994. O
evento vai se estender também à região de Santo Amaro (Recôncavo), tendo como
palco a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), onde acontecerão
três encontros culturais e uma mesa redonda.
“O PercPan tem um reconhecimento
internacional, sendo atualmente um dos mais importantes do mundo. Depois de
tantas edições, o festival alcançou um nível de maturidade. Nesta edição,
tentamos democratizar essa tradição ao fazer com o que o Recôncavo seja uma
extensão do que está acontecendo em Salvador. É até uma questão de justiça,
porque o Recôncavo é um berço da música brasileira. É um reconhecimento da
importância da região para o nosso universo percussivo”, afirmou curador do
evento, Ale Siqueira.
A programação segue com atrações
diversificadas até este sábado (21), servindo de plataforma para vivências e
encontros musicais. Segundo Ademir Luigina, mestre de percussão do Bloco Afro
Muzenza, que fará uma participação especial na noite de encerramento, é uma
oportunidade de aprendizado para os artistas envolvidos. “A gente acaba
conhecendo outros músicos e trocando ideias, comunicando e aprendendo nesse
intercâmbio de informação. É uma chance muito rica de evoluir”.
O público ficou encantado com as
apresentações. O professor Gil Vicente Tavares disse que o espetáculo ajuda a
expandir a visão de mundo das pessoas. “Pelo fato de nossa música ser tão rica,
a gente acaba se fechando um pouco. Então, eventos como esse trazem outra perspectiva
de sonoridades e de conhecimento de outras culturas”.
Programação
O festival, que também é patrocinado pelas empresas Vivo e Petrobras, foi criado pela socióloga Elisabeth Cayres e já passou por cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Recife, com uma edição em Paris (França). Este ano, o evento recebe uma variedade de artistas internacionais. Participaram da noite de abertura o grupo polonês GlassDuo, a cantora, compositora e multi-instrumentista britânica, SonaJobarteh, e o sexteto Khusugtun, da Mongólia.
O festival, que também é patrocinado pelas empresas Vivo e Petrobras, foi criado pela socióloga Elisabeth Cayres e já passou por cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Recife, com uma edição em Paris (França). Este ano, o evento recebe uma variedade de artistas internacionais. Participaram da noite de abertura o grupo polonês GlassDuo, a cantora, compositora e multi-instrumentista britânica, SonaJobarteh, e o sexteto Khusugtun, da Mongólia.
Nesta sexta (20), o palco do TCA recebe
novas gerações da música brasileira oriundas de bem sucedidos projetos sociais.
O Trio MultiFaces, com percussionistas do projeto Neojibá; o Grupo de
Referência de Ourinhos, do interior de São Paulo, que reúne a nata da percussão
do Projeto Guri; e o Coletivo Rumpilezzinho, que apresenta um repertório
composto por músicas da OrkestraRumpilezz, sob a regência do maestro Letieres
Leite. Sábado (21), o PercPanvai vai para o Terreiro de Jesus, no Centro Histórico
de Salvador, onde fecha a programação musical com um show gratuito ao ar livre.
Confira a programação completa no site do evento.
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